Sauber está confusa sobre rendimento do carro: 'Não entendemos totalmente'
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A Sauber chegou a Singapura acreditando em um bom resultado por dois motivos: Gabriel Bortoleto pontuou no GP da Hungria, a última pista mais sinuosa do calendário até então, onde se usa mais carga aerodinâmica, e também por acreditar que o carro funciona mais em curvas mais lentas. Mas o time saiu da 18ª etapa do campeonato amargando as últimas posições da corrida e buscando respostas.
Nós não entendemos completamente, ou pelo menos não no mesmo nível de equipes mais estabelecidas, onde está nossa melhor performance com o carro. É uma surpresa completa quando a gente sabia que teria mais dificuldades em Zandvoort e em Baku, e achávamos que, em Singapura, voltaríamos mais à nossa janela. E acho que ficou provado [que não era o caso], não pelo resultado em si, mas por como nosso fim de semana se desenvolveu. E as próximas corridas são únicas: Austin é muito ondulado, você tem que saber o que está fazendo, e México tem a questão da altitude.
Jonathan Wheatley, chefe da Sauber
Não é que seus rivais tenham melhorado seus carros: a essa altura, a não ser Red Bull e Mercedes e a Haas, que trará um pacote para a próxima prova nos EUA, estão todos 100% focados em 2026. Olhando mais de perto, o resultado ruim se deu mais por circunstâncias e decisões ruins ao longo da corrida do que por falta de ritmo puro.
"Sem as decisões que tomamos que não nos colocaram no lugar certo, suspeito que era possível pontuar", reconheceu Wheatley.
"Acho que poderíamos ter feito coisas para nossos dois pilotos que teriam feito com que o fim de semana deles fosse tranquilo. Nós precisamos analisar para ver o quanto do resultado foram coisas que estavam contra a gente, e coisas que a gente poderia ter previsto antes da corrida. A sensação dentro do time de engenharia foi de frustração e vejo isso de forma positiva, porque mostra o nível de ambição que temos agora."
A corrida de Bortoleto foi ditada por um toque logo na primeira curva, que danificou sua asa dianteira. Isso fez com que ele antecipasse sua parada, tivesse que trocar o bico, e depois ficasse muito exposto ao ataque de pilotos que tinham pneus mais novos no final da prova.
Seu companheiro, Nico Hulkenberg, tinha ido muito bem na classificação, ficando em 11º, sua melhor performance do ano. O alemão costuma, de fato, andar bem em Singapura.
Mas ele não conseguiu aproveitar isso na corrida: respondendo a uma parada de Oliver Bearman, a Sauber chamou o alemão aos boxes duas voltas depois do britânico, o que fez ele voltar quatro carros atrás da Haas. Inclusive atrás de Yuki Tsunoda, que já tinha parado naquela altura.
Como foi muito difícil ultrapassar em Singapura, a não ser que você tivesse uma vantagem muito grande de pneu, Hulkenberg ficou travado. Ele até tentou mudar a estratégia e fazer uma segunda parada, mas isso não foi suficiente para terminar em último, enquanto Bortoleto foi 17º, após ser ultrapassado por quatro carros no final.
"Estou confiante de que Singapura foi só um tropeço e que nós vamos continuar melhorando. Prefiro não focar em quais pistas o carro vai render melhor, acho que, no final das contas, temos de focar em entregar os resultados quando o carro estiver rendendo bem."
A Sauber é a oitava colocada no campeonato.




























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