Bortoleto detalha dano na largada e minimiza calor de Singapura: 'De boa'
Ler resumo da notícia

O brasileiro Gabriel Bortoleto teve um fim de semana em que várias coisas deram errado em Singapura. Na classificação, ele estava se sentindo bem, mas foi atrapalhado por bandeiras amarelas. Não largou bem e ficou encaixotado na primeira curva, e um toque com Lance Stroll quebrou sua asa dianteira. Isso fez com que ele tivesse que antecipar sua parada, ficando exposto ao ataque de pilotos com pneus novos no final. O piloto da Sauber fechou em 17º lugar.
Foi uma corrida difícil para a gente. A gente não tinha o ritmo, tive danos na 1ª volta. É uma pena, custou um pouco nossa corrida, tive que parar cedo e fiquei a corrida inteira com pneu duro tentando me defender. Até pensei que fosse funcionar, mas o pessoal acabou parando depois e conseguiu ter uma grande vantagem de pneu para ultrapassar a gente. Foi difícil lidar com isso. Foi na primeira curva, depois só foi um toque. Eu vi um pedaço da asa voar. A gente estava de pneu médio e eles de macio, mas não foi uma das melhores largadas. Depois até consegui me colocar bem na curva um, mas estava no meio dos carros e acabei me ferrando.
Gabriel Bortoleto ao UOL Esporte
Perguntado sobre como estava se sentindo fisicamente, depois de encarar pela primeira vez o GP que é considerado o mais duro da temporada do ponto de vista físico, Bortoleto, que parecia bem mais inteiro do que alguns dos pilotos que passaram pela zona mista após a prova, disse que correu tudo bem para ele.
"Fisicamente, estou tranquilo. Estou de boa. É calor, óbvio, mas os genes brasileiros ajudam um pouquinho."
Ele se disse contente com como foi progredindo ao longo do fim de semana de estreia na pista. E também teve sua adaptação elogiada pelo chefe, Jonathan Wheatley. O britânico reconheceu que a equipe ficou devendo para os pilotos em Singapura. "O resultado foi ditado muito mais por questões operacionais que tivemos do que pelos pilotos. O clima na sala dos engenheiros era de frustração, mas vejo isso pelo lado positivo, de podermos entender o que deu errado par que isso não se repita nas próximas provas."
A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, em outra pista desconhecida para Bortoleto, o Circuito das Américas, em Austin, nos Estados Unidos.




























Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.