GP do Canadá: datas, horários e tudo sobre a 10ª etapa da F1 em 2025
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O GP do Canadá marca a volta do pneu C6, que deu trabalho para os pilotos em suas duas primeiras corridas, em Imola e em Mônaco. É um pneu pensado para ser usado na classificação apenas, mas do qual não tem sido fácil tirar rendimento.
Como é uma pista que permite ultrapassagens e em que a perda de tempo total no pitstop é uma das menores do campeonato, as corridas de Montreal costumam ser mais abertas, até porque o risco de Safety Car é alto, com os muros próximos.
E também há a expectativa para o retorno do piloto da casa, Lance Stroll, que passou por um novo procedimento no punho após ficar de fora do GP da Espanha.
Como acompanhar o GP do Canadá:
Sexta-feira, 13 de junho
Treino livre 1, das 14h30 às 15h30: Bandsports, site da Band, BandPlay
Treino livre 2, das 18h às 19h: Bandsports, site da Band, BandPlay
Sábado, 14 de junho
Treino livre 3, das 13h30 às 14h30: Bandsports, site da Band, BandPlay
Classificação, das 17h às 18h: TV Band, Bandsports, site da Band, BandPlay/BandSports e Rádio Bandeirantes
Domingo, 15 de junho
Corrida, a partir das 14h (largada às 15h): TV Bandmsite da Band, BandPlay e Rádio Bandeirantes/BandNewsFM
Circuito Gilles Villeneuve

Distância: 4.361 km
Número de voltas: 70
DRS - 2 zonas
Detecção zona 1: antes da curva 6
Ativação zona 1: entre as curvas 7 e 8
Detecção zona 2: após curva 9
Ativação zona 2: nos dois trechos da reta oposta
Pneus disponíveis: C4 (duros), C5 (médios) e C6 (macios)
Recorde em corrida: 1min13s078 (Valtteri Bottas, Mercedes, 2019)
Características do Circuito Gilles Villeneuve

É um circuito semi-permanente por ficar dentro de um parque, mas que não é usado para corridas ao longo do ano. Com isso, a evolução das condições do asfalto é muito grande, e é importante que o acerto do carro acompanhe essas mudanças. O traçado tem curvas de baixa e média velocidade (com muitas mudanças de direção rápidas) e retas longas.
As corridas do Canadá são famosas por dois desafios bem característicos da pista de Montreal: trata-se de um dos circuitos mais duros com os freios, e é comum que os carros tenham problemas com a refrigeração, principalmente se estiverem andando próximos de algum rival por muito tempo. Então, o melhor é atacar quem estiver à frente de maneira decidida, para evitar ter que diminuir o ritmo para dar um respiro aos freios.
E outra característica é o alto consumo de combustível. As equipes costumam largar com menos combustível do que precisam para terminar a corrida, pois ganham tempo estando mais leves. Mas um erro na conta pode custar carro em pistas nas quais a margem é menor, e Montreal é uma delas.
Como foi o GP do Canadá em 2024
Pole position: George Russell (ING/Mercedes) - 1min12s000
Pódio:
1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h45min47
2º Lando Norris (ING/McLaren) +3s879
3º George Russell (ING/Mercedes) +4s317
Se o GP de Mônaco mostrou a força da Ferrari em pistas de baixa velocidade, a corrida do Canadá foi uma dica do bom rendimento da Mercedes sob baixas temperaturas, o que seria uma marca do carro na temporada. Mas a vitória ficou com Max Verstappen, em uma de suas melhores apresentações da temporada.
E também um exemplo de boa comunicação com a Red Bull, pois foi uma corrida que começou com pista molhada - que demorou a secar por conta das temperaturas baixas - e exigiu precisão na hora de escolher o momento de parar.
Tanto Lando Norris, quanto George Russell, poderiam ter vencido a prova, mas a McLaren pecou na comunicação na hora de trocar o pneu, e o piloto da Mercedes cometeu erros. No final, ganhou quem errou menos em uma tarde complicada.
Foi uma prova movimentada, com 48 ultrapassagens, e disputas até o final, com pilotos com estratégias diferentes.
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