Pole Position

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Reportagem

GP da China: Datas, horários e tudo sobre a 2ª etapa do campeonato da F1

Depois de Lando Norris vencer um GP que quase se complicou para a McLaren na Austrália por conta na chuva, mas em que a equipe inglesa mostrou que tem uma vantagem considerável para os demais, a F1 vai para a China para a primeira sprint do ano já com uma alteração para tentar frear os atuais campeões mundiais. A FIA vai endurecer os testes de flexão da asa traseira depois de observar que o time de Woking voltou a usar o que costuma-se chamar de 'mini-DRS'.

A flexão das asas permite que o carro se adapte melhor a diferentes tipos de curvas, gerando mais ou menos pressão aerodinâmica dependendo da velocidade do carro. Isso ajuda no equilíbrio do carro. Todas as equipes buscam algum grau de flexão das asas, mas a McLaren é uma das mais avançadas nesse sentido.

A segunda prova da temporada também será um teste importante para os novatos, incluindo o brasileiro Gabriel Bortoleto, já que eles não conhecem a pista e também terão pela frente pouco tempo para se prepararem por conta do fim de semana de sprint.

Como acompanhar o GP da China

Sexta-feira, 21 de março
Treino livre 1, das 00h30 às 1h30: BandSports/BandPlay/Site da Band a partir de 00h20
Sprint shootout, das 4h30 às 5h15: BandSports/BandPlay/Site da Band a partir de 4h20

Sábado, 22 de março
Sprint, das 0h às 0h30: BandSports/BandPlay/Site da Band a partir de 23h30 da sexta
Classificação, das 4h às 5h: Band/BandSports/BandPlay/Site da Band a partir de 3h30

Domingo, 23 de março
Corrida, a partir das 4h: Band/BandPlay/Site da Band e Rádio Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 3h30)

Circuito Internacional de Xangai

Distância: 5.451m
Recorde em corrida: 1min32s238 (Michael Schumacher, Ferrari, 2004)
Número de voltas: 56

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DRS - 2 zonas
Zona 1: Deteção após a curva 11 e ativação na reta oposta
Zona 2: Detecção antes da última curva e ativação na reta principal

Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)

Características da pista da China

A pista começa com uma sequência de curvas bastante técnicas, com duas para a direita e duas para a esquerda, sendo que a linha que o piloto escolhe em cada uma delas compromete a segunda. Isso permite que vários tipos de linhas funcionem bem, o que é uma boa notícia para as ultrapassagens.

Outro ponto característico é a parte final da volta. A curva 13 é bastante longa e contorná-la bem é fundamental para se defender, pois logo em seguida vem uma reta bastante longa. Mesmo assim, vimos várias vezes pilotos perdendo a posição nesta reta e recuperando no hairpin que vem logo em seguida ou na última curva. Esse trecho foi palco de vários duelos acirrados.

O GP da China costuma ter mais ultrapassagens que a média do campeonato. Isso tem a ver com o traçado (justamente esse trecho da reta longa e o hairpin) e também pelas condições climáticas. A chuva apareceu em várias edições e as temperaturas costumam estar relativamente baixas no início da primavera chinesa.

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Como foi o GP da China de 2024

Guanyu Zhou, da Sauber, chora após o GP da China de Fórmula 1
Guanyu Zhou, da Sauber, chora após o GP da China de Fórmula 1 Imagem: Bryn Lennon - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Pole position: Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min33s660

Pódio:
1º Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h40s52
2º Lando Norris (ING/McLaren) +13s773
3º Sergio Perez (MEX/Red Bull) +19s160

Max Verstappen venceu o GP da China, que acabou sendo o último em que a Red Bull teve uma clara vantagem, com facilidade, mas quem surpreendeu foi Lando Norris.

Ele superou as Ferraris e a Red Bull de Sergio Perez para terminar em segundo. Inicialmente, Norris apostou que terminaria 35 segundos atrás das Ferraris devido às dificuldades previstas pela McLaren no circuito de Xangai. No entanto, Norris capitalizou com um safety car virtual (VSC) e um safety car oportuno para garantir sua posição.

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O sucesso de Norris também teve a ver com as dificuldades da Ferrari com o gerenciamento de pneus. Sergio Perez ficou devendo mais uma vez no cuidado com os pneus e ainda perdeu tempo durante os períodos VSC e SC.

As intervenções do safety car também impactaram significativamente a corrida, forçando as equipes a ajustar suas estratégias e levando a um final movimentado.

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