Na Ferrari, Hamilton terá de volta personagem importante de suas conquistas

Angela Cullen teve que até fechar suas contas nas mídias sociais tamanho o alvoroço causado por uma postagem recente em que ela usava roupas vermelhas e tinha o número 44, usado por Lewis Hamilton, ao fundo. Isso porque os fãs do britânico sabem da importância da fisioterapeuta na conquista de seis dos sete títulos dele.
Agora, várias fontes confirmam que ela foi recontratada para cuidar do treinamento e alimentação de Hamilton, que nesta semana está começando os trabalhos como piloto da Ferrari, com o primeiro teste de pista esperado para esta quarta-feira, dependendo apenas das condições climáticas na pista de Fiorano, grudada à fábrica da Ferrari, em Maranello, na Itália.
A neozelandesa foi descrita por Hamilton no passado como "a melhor coisa que aconteceu" na vida dele, e foi uma grande influência para ele mudar sua alimentação e a maneira como treinava e se recuperava.
Por isso, o anúncio de que ela não fazia mais parte da equipe de Hamilton surpreendeu a todos logo no início de 2023. O que se falava no paddock da F1 na época é que sua saída tinha sido um pedido da Mercedes pelo excesso de protagonismo da profissional.
Essa versão era respaldada pelo claro incômodo de Hamilton ao falar sobre o assunto e também pelos planos que Cullen tinha de se mudar de país para poder acompanhar o piloto mais de perto.
"Angela está vivendo sua vida agora. Ela tem várias ideias de coisas que quer fazer. Nós trocamos mensagens praticamente todos os dias. Ainda vamos saltar de paraquedas juntos. Sempre estaremos na vida um do outro. Estamos presos um ao outro, infelizmente, ou felizmente! Passamos por momentos bons e ruins. Sou grato que nosso relacionamento seja tão bom quanto é. Provavelmente tivemos um dos relacionamentos esportivos mais longos. Sou incrivelmente grato por ela, eu a amo muito", disse ele na época.
A tal versão de veto da Mercedes só ganha força com o retorno de Cullen, que foi para a Indy trabalhar com o piloto Marcus Armstrong nesse meio tempo.
A relação da profissional com o piloto começou por meio do instituto Hintsa Performance, no qual Hamilton trabalhava com o finalndês Aki Hintsa, que por muitos anos teve parceria com a McLaren na área da fisiologia esportiva. Antes do instituto, Cullen trabalhava na equipe britânica olímpica, focando na preparação de velocistas no atletismo.

Hamilton está em Maranello nesta semana em sua primeira semana trabalhando na Ferrari. Ele já teve reuniões com os chefes da equipe e da empresa, fez simulador e reuniões técnicas com os engenheiros, além de ter experimentado a pista de Fiorano com uma F40.
Sua estreia com um carro de F1 deve ser nesta quarta-feira, com um carro de 2023. Ele só deve andar com o carro com o qual vai estrear na Ferrari no GP da Austrália de 2025 no lançamento, em 19 de fevereiro.
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