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GP da Holanda: Datas, horários e tudo sobre a 15ª etapa do campeonato da F1

Max Verstappen exibe a bandeira da Holanda após vencer a prova disputada no circuito de Zandvoort - Keenzo Tribouillard - 5.set.21/AFP
Max Verstappen exibe a bandeira da Holanda após vencer a prova disputada no circuito de Zandvoort Imagem: Keenzo Tribouillard - 5.set.21/AFP

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Depois de assistir a uma atuação de gala de Max Verstappen no GP da Bélgica, a Fórmula 1 volta já neste final de semana justamente com a corrida caseira do atual campeão do mundo e líder do campeonato com algumas questões em aberto. O traçado do GP da Holanda é bastante diferente daquele de Spa-Francorchamps, então seria uma surpresa ver um domínio parecido com o do final de semana passado.

A prova deste ano na Holanda contará com duas novidades. Há uma zona com brita "falsa" na curva 12. Na verdade uma resina foi aplicada no primeiro metro da área de escape, tornando-a rígida. A ideia é fazer com que os pilotos percam tempo se saírem da pista, pois terão menos aderência nesse trecho, mas não espalhem sujeira na pista.

E a outra novidade, que será testada na sexta-feira de treinos livres, é a possibilidade de os pilotos usarem a asa traseira móvel já na última curva, que é bastante inclinada. Se isso for considerado seguro após os pilotos testarem, aumentará muito a chance de ultrapassagens na corrida do domingo.

Como acompanhar o GP da Holanda:

Sexta-feira, 2 de setembro
Treino livre 1, das 7h30 às 8h30: BandSports
Treino livre 2, das 11h às 12h: BandSports

Sábado, 3 de setembro
Treino livre 3, das 7h às 8h: BandSports
Classificação, das 10h às 11h: TV Bandeirantes/BandSports (transmissão começa às 10h35)

Domingo, 4 de setembro
Corrida, a partir das 10h: TV Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 9h30)

Circuito de Zandvoort

Distância: 4.259m
Número de voltas: 72
DRS - 2 zonas
Zona 1: após a curva 10
Zona 2: última curva (haverá teste nos treinos livres) e reta dos boxes
Pneus disponíveis: C1 (duros), C2 (médios) e C3 (macios)

Características da pista da Holanda

A pista de Zandvoort é curta e com muito trabalho para os pneus o tempo todo, então é preciso tirar um pouco de carga deles no acerto, ao mesmo tempo em que se usa uma carga mais alta de downforce. Também é uma pista para carros mais ágeis, pelas mudanças de direção rápidas. E que premia carros com boa tração. Assim, ela apresenta um desafio diferente para os pilotos em relação à Spa.

O palco do GP da Holanda é um circuito curioso. Às vezes é Silverstone, com curvas que geram uma força de até cinco vezes a gravidade, como é o caso da 1 e da 11, as duas que vêm logo depois das zonas de DRS. Mas também tem seu lado Mônaco, por ser muito estreito, ou seja, é difícil de encontrar um lugar para ultrapassar. E tem várias mudanças de elevação e algumas curvas cegas.

Será interessante ver como os novos carros da F1 vão se comportar na pista holandesa, uma vez que foi difícil ultrapassar no ano passado, no retorno da pista ao campeonato. Boa parte das ultrapassagens (71%) foi feita na primeira curva, com a ajuda do DRS, e foram 21 manobras realizadas no total após a primeira volta.

Curiosidades sobre o GP da Holanda

É uma pista antiga, feita no pós-guerra e que contava com uma junção entre ruas normais e outras feitas especificamente para as corridas, o que era normal na época. Mas Zandvoort sempre foi diferente porque, ao contrário de suas contemporâneas, como Spa-Francorchamps, era uma pista curta, como é até hoje, com pouco mais de 4km de extensão.

Há duas versões para o nome da curva mais famosa do circuito, a Tarzan. A mais popular era de que, quando a pista foi feita, em 1948, um homem cujo apelido era Tarzan só aceitou ceder o terreno de seu jardim se ganhasse o nome da curva. Mas também circula a versão de que, na verdade, era uma máquina usada para fazer o circuito que tinha esse apelido.

Foi na pista de Zandvoort que Niki Lauda venceu pela última vez na Fórmula 1, em 1985. O austríaco segurou o então companheiro de McLaren Alain Prost: os dois chegaram separados por menos de três décimos. E o terceiro colocado foi Ayrton Senna, ainda de Lotus.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que foi publicado no texto, a última vitória de Niki Lauda na Fórmula 1 ocorreu em 1985, e não em 1986. O erro foi corrigido.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL