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GP de São Paulo: datas, horários e tudo sobre a 19ª etapa da Fórmula 1

Vista aérea a bordo de um helicóptero na chega ao autódromo de Interlagos, em São Paulo - Divulgação
Vista aérea a bordo de um helicóptero na chega ao autódromo de Interlagos, em São Paulo Imagem: Divulgação

Colunista do UOL

11/11/2021 04h00

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O GP do Brasil foi rebatizado a partir do contrato que entrou em vigor neste ano e agora a prova se chama GP de São Paulo. Mas o palco é velho conhecido de pilotos e equipes, o Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos. Trata-se de uma pista técnica e que foi palco de corridas emocionantes ao longo dos anos, sempre contando com a imprevisibilidade do clima paulistano, e especialmente na região de Interlagos.

O vencedor da etapa de 2019 em São Paulo, Max Verstappen, chega à 19ª etapa do campeonato como líder do campeonato, com 19 pontos de vantagem para Lewis Hamilton. E a briga também é boa entre as equipes: apenas um ponto separa Mercedes e Red Bull com quatro corridas para o final.

A etapa brasileira terá o formato sprint, com uma minicorrida no sábado valendo pontos para os três primeiros e definindo o grid de largada para o domingo. Isso significa que a ação começa já na sexta-feira, quando é disputada a classificação para o sprint.

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Max Verstappen, da Red Bull Racing, comemora no pódio no GP do Brasil de F1 no de Interlagos em 2019
Imagem: Charles Coates / Getty Images

Como acompanhar o GP de São Paulo:

Sexta-feira, 12 de novembro

Treino livre 1, das 12h30 às 13h30: Bandsports

Classificação, das 16h às 17h: Bandsports

Sábado, 13 de novembro

Treino livre 2, das 12 às 13h: Bandsports

Sprint, das 16h30 às 17h: TV Bandeirantes e Bandsports

Domingo, 14 de novembro

Corrida, a partir das 14h: TV Bandeirantes e BandNewsFM (transmissão começa às 13h)

Raio-X do Autódromo de Interlagos

Distância: 4.309m

Número de voltas: 71

Recorde em corrida: 1min10s540 (Valtteri Bottas, Mercedes, 2018)

DRS - 2 zonas

DRS 1: Detecção no meio do S do Senna e ativação na reta oposta

DRS 2: Detecção na subida do café e ativação na reta principal

Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)

Resultado de 2019

Pole Position: Max Verstappen (Red Bull) - 1min07s508

Pódio:

1º Max Verstappen (Red Bull) 1h33min14s678

2º Pierre Gasly (Toro Rosso) +6s077

3º Carlos Sainz (McLaren) +8s896

Características do Autódromo de Interlagos

  • O circuito de Interlagos combina dois setores (1 e 3) com retas e curvas de média a alta velocidade com um segundo setor com curvas de baixa e média velocidades. Por conta disso, o acerto do carro nunca é totalmente voltado para os dois primeiros setores e nem para o segundo e, por isso, é considerada uma pista bastante técnica.

  • Principalmente por causa da sequência de voltas do segundo setor, os pneus sofrem muita carga, e o desgaste costuma ser alto a expectativa é de seja um GP de duas paradas por conta dessa energia lateral à qual os pneus são submetidos.

  • Mesmo assim, a Pirelli decidiu levar a gama intermediária ao invés de seus pneus mais duros. Isso porque, mesmo que a corrida de 2019 tenha sido vencida com uma estratégia de três paradas por Max Verstappen (o que aconteceu, em parte, por um regime de Safety Car), composto mais duro (C1) foi pouco utilizado na prova.

Curiosidades sobre o GP do Brasil

A região de Interlagos tem esse nome porque, quando a área começou a ser desenvolvida, na década de 1930, o projeto era fazer um bairro de luxo, com casas de alto padrão, praia artificial e campo de golfe, lembrando a região de Interlaken, na Suíça, devido às represas. Mas a cidade acabou crescendo rapidamente ao redor da área, e apenas o autódromo foi construído. Mas o nome pegou, Interlagos, ou entre lagos.

Na primeira prova, em 1940, o grande temor era a falta de torcedores, pois Interlagos era uma área afastada e o transporte público chegava apenas até Santo Amaro. Mas o evento foi um sucesso.

Nas 20 edições do GP do Brasil disputadas desde 2000, quando a mais recente configuração foi introduzida, a corrida foi vencida da pole position em oito ocasiões —ou seja, em apenas 40% das provas. Por outro lado, desde o começo da era híbrida na F1, em 2014, a corrida foi vencida da pole position cinco vezes em seis oportunidades. E o único vencedor que não largou na pole foi Sebastian Vettel, que saiu de segundo em 2017.