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Mercedes deve optar por Russell ou Vandoorne para lugar de Hamilton em GP

Lewis Hamilton conversa com engenheiro da Mercedes - Dan Istitene - Formula 1/Formula 1 via Getty Images
Lewis Hamilton conversa com engenheiro da Mercedes Imagem: Dan Istitene - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

Colunista do UOL

01/12/2020 11h45

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Depois que foi confirmado que o campeão antecipado da temporada, Lewis Hamilton, foi infectado com Covid-19 e não disputará o GP de Sakhir, neste domingo, a Mercedes teve de tomar providências isolando todos os membros que entraram em contato com o piloto nos últimos dias, ao mesmo tempo em que busca decidir quem será o substituto do inglês, que acordou na segunda-feira com sintomas leves de coronavírus e acabou testando positivo.

Hamilton disse que seguiu estritamente todos os protocolos locais e da própria F1: isolou-se assim que começou a ter sintomas e permancerá evitando contato com as pessoas por 10 dias, seguindo as determinações barenitas, enquanto seguirá treinando a parte física mirando o retorno para a última etapa do campeonato, em Abu Dhabi. Para isso, contudo, ele precisará de um teste negativo tanto para viajar aos Emirados Árabes Unidos, que ficam a apenas uma hora do Bahrein, quanto para voltar a entrar no paddock.

Quem vai substituir Hamilton?

vandoorne - Divulgação - Divulgação
Stoffel Vandoorne se transferiu para a Fórmula E no final de 2018
Imagem: Divulgação

Seu substituto natural seria Stoffell Vandoorne, mas a demora da equipe para anunciá-lo leva a crer que o time examina suas possibilidades. O belga termina nesta terça-feira os testes de pré-temporada da Fórmula E, na Espanha, e também tem sido testado rotineiramente. Ele precisaria apresentar um resultado negativo para embarcar para o Bahrein, e testar novamente na chegada. Saindo do aeroporto, ele ficaria em isolamento no hotel até receber o resultado e, só então, poderia começar sua preparação. A Mercedes confirmou que ele está a caminho do Bahrein, mas uma decisão ainda não foi tomada.

Isso precisa acontecer até esta quarta-feira, para que ele esteja dentro do que é chamado o "corredor da F1". Isso porque, para viajar para a etapa seguinte, em Abu Dhabi, que será realizada dia 13. Isso faz parte das regras dos Emirados Árabes para receber a categoria. Para a Mercedes, é importante ter uma solução viável para as duas últimas etapas caso Hamilton não se recupere a tempo.

Vandoorne é considerada a primeira opção porque é o piloto reserva do time e também é quem trabalha no simulador testando novas peças e acertos para o carro. Tirando os titulares, é quem tem mais familiaridade com o carro da Mercedes, embora não pilote na Fórmula 1 desde 2018.

Outra opção seria promover George Russell. O piloto da Williams tem contrato também com a Mercedes, mas seu time teria de liberá-lo. Suas vantagens são estar na ativa na Fórmula 1 e conhecer o motor Mercedes, utilizado pelo time inglês. É esperado que Russell seja o substituto natural de Bottas no final de seu contrato, então seria uma chance de o britânico provar que pode pilotar pelo melhor time do grid. Na Williams, o piloto reserva é Jack Aitken, que está no Bahrein para disputar a F2, então essa movimentação não enfrentaria nenhuma barreira em relação aos protocolos da Covid-19.

Quem deve ser o substituto de Hamilton no GP de Sakhir?

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Hamilton infectou mais alguém?

Não se sabe desde quando Lewis Hamilton se tornou contagioso ou mesmo quando ele pegou o vírus. O que se sabe é que ele testou negativo três vezes durante a semana, e o primeiro positivo saiu na segunda-feira. Aí valem os protocolos que a F1 estabeleceu desde o início da temporada: cada indivíduo reporta a lista de contatos próximos que teve nos últimos dias e todas essas pessoas entram em isolamento imediatamente e são testadas. E, no caso de outros exames darem positivo, elas são substituídas.

Isso já aconteceu, inclusive, com a Mercedes ao longo da temporada, com mecânicos reservas tendo de voar de última hora para compor a equipe. É por isso que os protocolos que estabelecem que os indivíduos permaneçam em mini-bolhas são importantes: para evitar que uma pessoa possa contaminar várias e causar um surto dentro do paddock. Isso funcionou por toda a temporada, mesmo com entre 7 a 10 casos positivos sendo registrados semanalmente dentro da F1 nos últimos meses.