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GP da Turquia de F1: datas, horários e tudo sobre a corrida de Istambul

Última vez que a F1 correu na Turquia foi em 2011 - Tolga Bozoglu/EFE
Última vez que a F1 correu na Turquia foi em 2011 Imagem: Tolga Bozoglu/EFE

Colunista do UOL

12/11/2020 04h00

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Lewis Hamilton tem sua primeira chance de se tornar heptacampeão mundial no GP da Turquia, neste final de semana. O inglês precisa sair da prova com pelo menos 78 pontos de vantagem para o companheiro de Mercedes Valtteri Bottas. No momento, sua vantagem é de 85. Então, se ele chegar na frente de Bottas, é campeão. E, mesmo se o finlandês vencer, mas não fizer a volta mais rápida, Hamilton será hepta chegando em segundo lugar.

O GP da Turquia é uma das provas que entraram no calendário devido aos cancelamentos gerados pela Covid-19 e que não fazem parte dos planos da categoria para 2021. A F1 não corre em Istambul Park desde 2011, em prova vencida por Sebastian Vettel, então na Red Bull.

Como acompanhar o GP da Turquia:

Sexta-feira, 13 de novembro

Treino livre 1, das 5 às 6h30: SporTV2

Treino livre 2, das 9 às 10h30: SporTV2

Sábado, 14 de novembro

Treino livre 3, das 6 às 7h: SporTV2

Classificação, das 9h às 10h: SporTV2

Domingo, 15 de novembro

Corrida, a partir das 7h10: TV Globo e BandNewsFM (transmissão começa às 6h30)

Raio-X do circuito de Istanbul Park

Distância: 5338m

Número de voltas: 58

Recorde em corrida: 1min24s770 (Juan Pablo Montoya, McLaren, 2005)

DRS - 2 zonas

DRS 1: Detecção antes da curva 14 e ativação na reta principal

DRS 2: Detecção antes da curva 9 e ativação após curva 10

Pneus disponíveis: C1 (duros), C2 (médios) e C3 (macios)

Características da pista de Istanbul Park

  • A pista é famosa pela curva 8, que inclusive inspirou trechos de Sochi e Austin. Trata-se de uma curva longa, de alta velocidade, e três tomadas, seguidas por um trecho longo de aceleração plena. Então uma saída forte é muito importante para uma boa volta.

  • Porém, a maioria das demais curvas é mais travada. Então o carro precisa estar especialmente com a dianteira estável para manter a estabilidade nas duas curvas finais e no primeiro setor.

  • A exemplo do que aconteceu em Portimão, a pista foi asfaltada muito recentemente e ninguém sabe exatamente como será o novo asfalto. Isso (somado à curva 8) ajuda a explicar por que Pirelli escolheu seus pneus mais duros para a corrida, também a exemplo do GP de Portugal. A diferença é que a temperatura estará mais baixa, podendo causar ainda mais dificuldades para os pilotos.

  • A pista não é usada para competições internacionais há muito tempo, e não haverá outras categorias correndo junto com a F1. Então a evolução do asfalto deve ser lenta ao longo do final de semana.

Curiosidades sobre o GP da Turquia

A grande conexão entre os brasileiros e o GP da Turquia são as três poles e vitórias de Felipe Massa, entre 2006 e 2008. Mas o GP Turquia de 2008 também foi quando Rubens Barrichello se tornou o piloto com mais largadas na F1, passando Riccardo Patrese na época. A marca alcançada em Istambul foi de 257 GPs e Rubinho chegaria a 323, sendo superado somente neste ano, por Kimi Raikkonen.

A pista foi construída em 2005, dentro de um plano de Bernie Ecclestone de buscar alternativas às provas tradicionais na Europa, que já não conseguiam arcar com os custos altos de taxas de promoção, até pela resistência dos governos em investir nestes eventos. Porém, em 2011, foram os turcos que não conseguiram mais arcar com as taxas e a pista saiu do calendário.

Como o circuito tinha sido construído para receber a F1, acabou tornando-se um elefante branco. Em 2013, o controle da pista passou para as mãos da Intercity, uma empresa que negocia carros usados, e o terreno passou a servir como estacionamento, embora a pista em si tenha sido mantida em uso para eventos de ciclismo e testes da indústria automobilística. E agora ela volta para o calendário como uma das substitutas de GPs que não aconteceram devido ao coronavírus.