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GP da Rússia de F1: datas, horários e tudo sobre a corrida

Hamilton no GP da Rússia - Maxim Shemetov/Reuters
Hamilton no GP da Rússia Imagem: Maxim Shemetov/Reuters

Colunista do UOL

24/09/2020 04h00

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Lewis Hamilton vai em busca de igualar as 91 vitórias de Michael Schumacher em uma pista na qual a Mercedes ainda não foi batida, apesar de o autódromo de Sochi estar longe de ser um dos favoritos do piloto inglês. A prova entrou no calendário justamente quando o domínio do time inglês começou, em 2014, e de lá para cá eles só foram ameaçados ano passado, quando a Ferrari jogou fora uma clara chance de vencer, tendo seus dois pilotos nas duas primeiras colocações.

Outro recorde que será alcançado caso Kimi Raikkonen alinhe no domingo é o de maior número de largadas na história. O finlandês chegará às mesmas 322 provas de Rubens Barrichello e mais: ele garante que ainda não decidiu se continuará na F1 por mais um ano.

Apesar de ser a décima corrida do campeonato, o GP da Rússia é apenas a quarta etapa realizada em sua data original em 2020, e a primeira a contar com um número mais significativo de fãs. Os organizadores colocaram 30 mil ingressos à venda em uma pista que tem capacidade para receber 55 mil torcedores.

Como acompanhar o GP da Rússia:

Sexta-feira, 25 de setembro

Treino livre 1, das 5h às 6h30: SporTV2

Treino livre 2, das 9h às 10h30: SporTV2

Sábado, 26 de setembro

Treino livre 3, das 6h às 7h: SporTV2

Classificação, das 9h às 10h: SporTV2

Domingo, 27 de setembro

Corrida, a partir das 8h10: Globo e BandNewsFM (transmissão começa às 7h30)

Raio-X do circuito de Sochi

Distância: 5.848m

Recorde da pista (geral): 1min31s387 (Valtteri Bottas, Mercedes, 2018)

Recorde da pista (em corrida): 1min35s761 (Lewis Hamilton, Mercedes, 2019)

Número de voltas: 53

DRS - 2 zonas

1ª zona: 95m antes da curva 1

2ª zona: 70m após curva 10

Pneus disponíveis: C3 (duros), C4 (médios) e C5 (macios)

Características da pista de Sochi

Será a primeira vez que os compostos mais macios da gama da Pirelli serão utilizados em 2020. Isso porque o circuito de Sochi não tem curvas de alta velocidade e tem um asfalto muito liso, que gera pouca aderência e que também desgasta pouco os pneus. Estes pneus macios, os C5, só serão usados neste final de semana e na corrida de encerramento, em Abu Dhabi. A escolha é mais agressiva do que no ano passado, em que os pilotos tiveram à disposição os compostos C2, C3 e C4.

A curva mais técnica do circuito é a terceira, uma longa curva de 180 graus para a esquerda que permite a tomada de várias linhas diferentes. Os pilotos levam 8s para completá-la. Ela vem depois do principal ponto de ultrapassagem da pista, na freada da curva 2. A primeira curva é feita com pé embaixo (inclusive com o DRS ativado).

O DRS, aliás, é o mais efetivo de todo o calendário, devido às longas retas. Usando-o nas duas zonas de ativação, a vantagem chega a ser de 0s6 por volta.

O GP da Rússia é um dos que mais demandam atenção ao nível de combustível, já que o consumo é alto. As equipes geralmente largam com menos combustível do que o que seria necessário para terminar a prova para andarem mais leves e ganharem tempo com isso, mas o limite em uma pista como Sochi é menor. Por isso, a corrida de Sochi costuma ser uma batalha, também de economia.

Curiosidades sobre o GP da Rússia

A pista de Sochi está dentro do complexo construído para receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. O estádio olímpico, que também recebeu jogos da Copa do Mundo de 2018, faz parte do complexo, assim como um estádio de hóquei, usado pelo time local inclusive com jogos coincidindo com o final de semana da corrida.

Apesar de o circuito ter o nome de Sochi Autodrom, ele fica localizado em uma cidade vizinha, Adler, que tem menos de 80 mil habitantes. Quase cinco vezes maior e famosa por ser um destino turístico de verão à beira do Mar Negro, e de inverno devido às estações de esqui nas montanhas, Sochi fica a 30km de distância.

Esta pode ser a última edição do GP da Rússia em Sochi, uma vez que há um projeto de reforma do Parque Olímpico que encurtaria a pista para menos de 4km. A corrida seria transferida para uma pista que está sendo construída nos arredores de outra cidade turística russa, São Petersburgo.

Apenas dois pilotos do grid marcaram pontos em todas as edições do GP da Rússia: Lewis Hamilton e Sergio Perez, que inclusive chegou ao pódio com a Force India em 2015. O mexicano é um dos dois pilotos fora os da Mercedes e da Ferrari que têm em sua coleção um troféu de Sochi. O outro é Bottas, quando corria pela Williams.