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Mercado de pilotos na F1: quem já trocou de equipe na dança das cadeiras

A temporada 2020 da F1 só começa em julho, mas o mercado de 2021 já está agitado - Charles Coates/Getty Images
A temporada 2020 da F1 só começa em julho, mas o mercado de 2021 já está agitado Imagem: Charles Coates/Getty Images

Colunista do UOL

15/05/2020 04h00

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A temporada 2020 da Fórmula 1 vai começar apenas em julho, mas o mercado de pilotos da categoria para o campeonato do ano que vem teve uma semana agitada. Sebastian Vettel anunciou que não fica na Ferrari e o time italiano contratou o espanhol Carlos Sainz para ser companheiro de Charles Leclerc. E Daniel Ricciardo ficou com a vaga de Sainz na McLaren. Mesmo com todas estas mudanças, 12 vagas ainda estão abertas para 2021, e até o hexacampeão Lewis Hamilton está sem contrato no momento. E há pilotos brasileiros que também estão de olho em toda esta movimentação.

Além da expectativa em relação ao inglês, que negocia a renovação com a Mercedes, Vettel ainda não decidiu o que fará e até o nome de Fernando Alonso voltou a circular, com a possibilidade do espanhol retornar à Renault, equipe com a qual foi campeão em 2005 e 2006.

Quais as vagas estão em aberto na F1 em 2021

Mercedes: Lewis Hamilton e Valtteri Bottas têm contrato só até o fim do ano. Eles vivem situações diferentes. Hamilton tem renovado de três em três anos e só não renova se não chegar a um acordo salarial ou se houver alguma mudança estrutural muito grande na equipe, enquanto as renovações de Bottas têm sido anuais e dependem muito do desempenho dele na pista. O chefe Toto Wolff disse que o time vai respeitar os atuais pilotos antes de procurar alternativas, e também afirmou estar de olho no fato de Vettel estar no mercado.

O alemão não é o único de olho em uma vaga no time mais vencedor dos últimos anos. Esteban Ocon, que está na Renault, e George Russell, atualmente na Williams e que fica sem contrato no final de 2020, têm ligações com a marca alemã.

Ferrari: Terá Charles Leclerc, cujo contrato vai até o final de 2024, e Carlos Sainz, que assinou até o fim de 2022.

Red Bull: Max Verstappen segue na equipe pelo menos até o fim de 2023. O contrato de Alex Albon é apenas para este ano e a Red Bull não pensa duas vezes antes de trocar pilotos que não estão rendendo bem. Mas eles costumam fazer isso utilizando nomes de dentro de sua academia, usando pilotos que estão na AlphaTauri (ex-Toro Rosso).

McLaren: Ao confirmar que Daniel Ricciardo assinou "por múltiplas temporadas", o time também confirmou que segue com Lando Norris em 2021.

Fernando Alonso rosto - Brian Spurlock-USA TODAY Sports - Brian Spurlock-USA TODAY Sports
Fernando Alonso está fora da Indy 500
Imagem: Brian Spurlock-USA TODAY Sports

Renault: A grande interrogação do momento. Esteban Ocon tem contrato até o fim de 2021 e, com a perda de seu líder Ricciardo, o time tem um grande vazio para preencher. Por isso, nomes como o de Vettel e Alonso são ligados aos franceses, que também poderiam tirar Nico Hulkenberg da aposentadoria, esperar pela decisão da Mercedes sobre Bottas ou buscar um piloto mais novo.

Racing Point/Aston Martin: Uma equipe que tem tudo para crescer nos próximos anos, com a injeção de dinheiro do bilionário Lawrence Stroll, teoricamente está fechada para 2021, já que o filho do principal acionista, Lance, deve continuar, e Sergio Perez assinou até o final de 2022 com o time.

AlphaTauri: A definição da dupla de pilotos da equipe depende diretamente do que a Red Bull fará. Caso Albon não vá bem em 2020, Gasly ou Kvyat podem ser promovidos, da mesma forma que, se um dos dois ficar devendo, a Red Bull recorreria aos pilotos que estão sob sua batuta. No momento, quem estaria teoricamente no primeiro lugar na fila é o brasileiro Sergio Sette Camara, que é o reserva e tem a superlicença para correr na F1.

Alfa Romeo: É possível que a equipe seja 100% renovada em 2021, uma vez que Kimi Raikkonen afirmou algumas vezes que deve se aposentar e Antonio Giovinazzi tem uma vaga que é de indicação da Ferrari, e a Scuderia pode tentar testar algum piloto de sua academia. O nome principal é Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael, que fará seu segundo ano na F2 em 2020.

Haas: Romain Grosjean e Kevin Magnussen formam a dupla de pilotos mais questionada do grid e ambos têm contratos até o final deste ano. O mais contestado é Grosjean, que faz 35 anos em 2020. Um dos pilotos que está de olho nestas possíveis vagas é o brasileiro Pietro Fittipaldi, atualmente reserva da equipe.

Williams: O time lanterna dos últimos dois campeonatos não tem pilotos sob contrato para 2021, mas tudo indica que Nicholas Latifi permanece no time, já que seu pai, Michael, fez recentemente um amplo empréstimo à Williams. Piloto Mercedes, Russell mira um posto no time principal da montadora alemã, podendo abrir uma vaga.