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5 histórias que vão marcar segunda temporada da série da F-1 no Netflix

Valteri Bottas, Charles Leclerc e Lewis Hamilton no GP de Monza - Guido de Bortoli/Getty Images
Valteri Bottas, Charles Leclerc e Lewis Hamilton no GP de Monza Imagem: Guido de Bortoli/Getty Images

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A segunda temporada da série Dirigir para Viver da Netflix, que mostra os bastidores da Fórmula 1, será lançada no final de fevereiro. Mas já dá para apostar em quais serão as histórias narradas pela produção, que estreou ano passado logo antes do início da temporada e trouxe novos fãs para a categoria.

A grande novidade da segunda temporada é a participação das duas maiores equipes, Mercedes e Ferrari, que não permitiram gravações no primeiro ano. Ambas fizeram acordos com a Netflix para a gravação em um GP específico cada - no GP da Alemanha para a Mercedes, e o GP da Itália para a Ferrari. E o resultado não poderia ter sido mais diferente, nos dois episódios mais esperadas da nova série.

Confira as 5 histórias que devem marcar a temporada 2 da série Dirigir para Viver:

Trapalhadas da Mercedes na Alemanha: Apesar da Mercedes ter levado o título de construtores e de pilotos, com Lewis Hamilton, justamente o GP em que a Netflix teve acesso aos bastidores da equipe foi o pior do ano para o time. Em uma prova complicada pela chuva, os pilotos e o time cometeram uma série de erros, culminando com um pitstop no carro de Hamilton que durou 50s. Para completar, os mecânicos usavam roupas de época para celebrar 125 anos de esporte a motor, então realmente as cenas pareciam vindas direto de um pit stop dos primórdios da Fórmula 1.

Leclerc nos braços dos tifosi na Itália: A Ferrari perdeu o campeonato, mas ganhou a "batalha" da Netflix, já que fez bonito no seu GP caseiro, com a vitória de Charles Leclerc, que se juntou a Michael Schumacher e Fernando Alonso ao conquistar seu primeiro GP italiano pilotando pela Scuderia. Mas a prova também teve polêmica dentro da própria Ferrari, com Sebastian Vettel suspeitando que Leclerc o prejudicou na classificação. Será que a Netflix estava naquela reunião no sábado?

Gasly do inferno ao céu: Como o UOL Esporte adiantou em novembro, uma das histórias centrais da segunda temporada de Dirigir para Viver será sobre os altos e baixos de Pierre Gasly. O francês começou o ano na Red Bull e teve dificuldades de se adaptar, sendo rebaixado para a Toro Rosso no meio da temporada. A partir de então, ele voltou a andar bem, culminando com o inesperado segundo lugar no GP do Brasil.

Haas e o patrocinador "fantasma": Talvez o grande personagem da primeira temporada de Dirigir para Viver tenha sido Guenther Steiner, chefe da equipe Haas. Conhecido pela franqueza e por não economizar nos palavrões, Steiner teve motivos de sobra para perder a paciência no último ano. A equipe foi do quinto lugar em 2018 para o nono em 2019, e ainda por cima teve de lidar com a perda do patrocinador principal, a Rich Energy. A marca de bebidas energéticas - que não são encontradas no mercado, sendo vendidas apenas online pelo site oficial - justificou a saída dizendo que não aceitava ver o carro da Haas atrás de sua "rival" no mercado, a Red Bull.

A vitória da Red Bull sobre a Renault: Um dos episódios favoritos dos fãs na primeira temporada, chamado "A Arte da Guerra", mostrou a relação tensa entre os chefes da Renault, Cyril Abiteboul, e da Red Bull, Christian Horner. Afinal, foi em 2018 que Horner decidiu encerrar a parceria de longa data com a montadora francesa e apostar na Honda. Em 2019, o inglês teve dois motivos para comemorar: o motor Honda evoluiu bastante e permitiu que Max Verstappen vencesse três corridas. E a Renault perdeu sua outra cliente, a McLaren, que anunciou ano passado que vai usar motores Mercedes a partir de 2021.

A Netflix ainda não anunciou oficialmente qual a data de lançamento da segunda temporada, mas espera-se que a atração estreie na Europa dia 28 de fevereiro e, como trata-se de uma produção original, a data deve ser a mesma no Brasil. A premiere será em Londres, na próxima terça-feira.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do informado no texto, os mecânicos da Mercedes usaram roupas especiais para celebrar 125 anos de esporte a motor e, não, 150 anos. O erro foi corrigido.