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F1 perde audiência mundial, mas tem fãs mais fiéis com Verstappen e Leclerc

Largada do GP da Inglaterra de Fórmula 1 - Mark Thompson/Getty Images
Largada do GP da Inglaterra de Fórmula 1 Imagem: Mark Thompson/Getty Images

Colunista do UOL

21/01/2020 08h34

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A Fórmula 1 divulgou nesta terça-feira os números oficiais de audiência da temporada 2019 por um lado comemorando o aumento da audiência cumulativa, mas também vendo o número de espectadores únicos diminuir em relação a 2018. O efeito da nova geração, comandada por Max Verstappen e Charles Leclerc, também pôde ser sentido.

A categoria, que viu um crescimento significativo em seu maior mercado, o Brasil, ano passado, teve uma diminuição de 3.9% nos espectadores únicos, totalizando 471 milhões de pessoas no mundo. Por outro lado, quem se ligou nas corridas acompanhou mais de perto um campeonato que não foi disputado em termos de título, mas que contou com boas corridas: a audiência cumulativa atingiu 1.922 bilhão de pessoas, o que representa aumento de 9% em comparação com o ano anterior e o maior nível desde 2012.

Dois números interessantes que puxaram essa alta foram o aumento de 56% na audiência na Holanda, país de Verstappen, e o fato do GP da Itália ter tido a maior audiência do ano, com 112 milhões de espectadores. A prova marcou a primeira vitória de Charles Leclerc, uma das sensações de uma temporada em que estreou pela Ferrari, na Fórmula 1.

Mesmo correndo no fundo do pelotão, o polonês Robert Kubica também teve expressão no aumento da audiência, com os números na Polônia subindo em quase 600%. Porém, estes números devem cair novamente nesta temporada, pois o polonês será apenas piloto de testes da Alfa Romeo neste ano.

No Brasil, a TV Globo observou um aumento expressivo na audiência da Fórmula 1 ao longo da temporada, especialmente depois que a Mercedes deixou de dominar as corridas, a partir do GP da Áustria, no início de julho. Segundo dados do Painel Nacional de Televisão (PNT), 98 milhões de pessoas viram as corridas ao longo do ano, o que representa um aumento de 13% em relação ao ano passado — o maior em oito anos. Naquela época, o país tinha dois representantes no grid, Felipe Massa e Bruno Senna. Desde 2018, quando já tinha sido registrado um aumento, o Brasil não tem nenhum piloto no grid.

Em fevereiro serão lançados os carros para a temporada 2020 e, na segunda metade do mês, serão realizados seis dias de testes coletivos antes do início do campeonato, que será dia 15 de março, no GP da Austrália.