Joanna Maranhão é 1ª mulher eleita para o Conselho de Ética do COB

A finalista olímpica Joanna Maranhão foi eleita nesta terça-feira (12) para ser a primeira mulher e a primeira ex-atleta a fazer parte do Conselho de Ética autônomo do Comitê Olímpico do Brasil (COB). O órgão foi criado em 2018 e, hoje, realizou eleição para eleger cinco conselheiros que terão mandatos de quatro anos.

O Conselho tem três membros independentes e dois "não-independentes", que têm alguma relação com o comitê. Joanna é do segundo grupo, por ser ex-atleta. Ela recebeu 43 votos e foi eleita junto de Sami Arap Sobrinho, ex-presidente da Confederação Brasileira de Rúgbi, reeleito para o conselho com 31 votos. O médico Bernardino Santi teve 24 votos e não se reelegeu.

Para as cadeiras independentes foram reeleitos o educador físico Humberto Panzetti, que tem sua tratória ligada à luta de braço e é atuante em diversos órgãos esportivos e o desembargador federal Ney Bello, do TRF1, e cotado para assumir uma cadeira no STJ. A terceira vaga ficou com um novato: o tenente-coronel Guilherme Faria da Silva, ligado ao vice-presidente Marco La Porta.

Guilherme Augusto Caputo Bastos, Corregedor-Geral do Trabalho, não conseguiu se reeleger. Ele teve 19 votos, contra 30 do militar, 25 do desembargador e 42 do educador físico. Também concorreram o advogado Alberto Murray Neto, que fez parte da primeira turma eleita para o Conselho de Ética e renunciou ao cargo em 2020, e o ex-nadador olímpico Eduardo Fischer. Eles tiveram 18 e 6 votos, respectivamente.