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Vôlei mantém planos de Mundial na Rússia, mas 'monitora' situação

05.ago.2021 - Detalhe em disputa de rede na semifinal olímpica de vôlei masculino entre Brasil e Rússia - Valentyn Ogirenko/Reuters
05.ago.2021 - Detalhe em disputa de rede na semifinal olímpica de vôlei masculino entre Brasil e Rússia Imagem: Valentyn Ogirenko/Reuters

24/02/2022 10h49

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) não tem planos, por enquanto, de retirar da Rússia o direito de realizar a próxima edição do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei, programado para ocorrer em 10 cidades entre 26 de agosto e 11 de setembro.

Em nota já na tarde desta quinta-feira (24) na Suíça, onde fica a sede da FIVB, a federação comandada pelo brasileiro Ary Graça afirmou que "está trabalhando em estreita colaboração com a Federação Russa de Voleibol e o Comitê Organizador na preparação de vários eventos de vôlei e vôlei de praia programados para serem realizados no país, que estão progredindo conforme o planejado".

Sem citar o ataque da Rússia à Ucrânia, que teve início na madrugada europeia, a FIVB disse que está acompanhando a situação. "Embora a FIVB acredite que o esporte deve sempre permanecer separado da política, estamos monitorando de perto a situação para garantir a segurança e o bem-estar de todos os participantes de nossos eventos, que é nossa principal prioridade".

O Mundial já foi disputado em Moscou, 60 anos atrás, mas quando a cidade ainda fazia parte da União Soviética, que na época era a maior potência do vôlei. Os russos ainda são fortes, mas não vão ao pódio e um Mundial desde 2002. Pela programação, o Mundial deste ano terá jogos em Moscou, São Petersburgo (em duas sedes), Kemerovo, Novosibirsk, Ecaterimburgo, Ufa, Yaroslavl, Kazan, Kaliningrado e Krasnoyarsk.