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Cidades japonesas desistem da Olimpíada e EUA cancelam aclimatação
Ao menos 40 cidades japonesas já abdicaram da possibilidade de receberem o período de aclimatação das equipes que viajarão ao Japão para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Ao mesmo tempo, delegações estão desistindo de chegar mais cedo ao país sede da Olimpíada. É o caso do time que tende a ser o mais vitorioso de Tóquio-2020: o atletismo dos Estados Unidos.
"É uma pena que eles tenham decidido cancelar, mas acredito que eles tomaram a melhor decisão possível na atual situação", disse o governador de Chiba, Toshihito Kumagai, em comunicado. O time norte-americano tinha programado ficar na cidade, que é vizinha a Tóquio, antes de entrar na Vila Olímpica.
A repórteres, Kumagai indicou que os atletas não são prioridade para a cidade no momento. "A prefeitura de Chiba não está pensando em garantir os escassos leitos hospitalares para atletas e pessoas envolvidas nos Jogos Olímpicos de for modo a proibir nossos residentes de usá-los", afirmou.
Quando ainda não havia pandemia, prefeituras japonesas travaram uma disputa interna para fazerem parte da Olimpíada recebendo atletas e permitindo às populações locais terem contato com os Jogos. O judô brasileiro, por exemplo, fechou para fazer aclimatação em Hamamatsu. Pensando em Tóquio-2020, visitou a cidade em outras oportunidades e chegou a selecionar policias e estudantes que poderiam participar dos treinamentos como sparrings.
Com a pandemia e o medo do contato entre visitantes estrangeiros e a comunidade local, várias cidades já deram para trás. De acordo com a imprensa japonesa, 40 das 500 cidades registradas para receber atletas cancelaram a inscrição. Um exemplo conhecido é de Okuizumo, que retirou o convite feito para hospedar a seleção de hóquei sobre a grama da Índia. Por enquanto a onda de desistências não atingiu o Time Brasil.
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