Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Pupilo de Khabib larga na frente para ser o próximo rival de Do Bronx no UFC
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Assim que finalizou Justin Gaethje no último dia 7 de maio, Charles Do Bronx se tornou o nome mais comentado do UFC. Tanto que em apenas dez minutos após o final do evento, todos os possíveis próximos adversários utilizaram suas redes sociais para manifestar o interesse no duelo contra o brasileiro. No entanto, um em especial largou na frente em busca da chance de disputar o cinturão dos pesos-leves (70 kg).
Apesar de não ser mais o campeão do UFC, título retirado após a dramática falha na balança em Phoenix (EUA), Charles foi confirmado como o desafiante número um ao cinturão vago. E o segundo nome para esta dança tem tudo para ser o do russo Islam Makhachev, pupilo do ex-campeão Khabib Nurmagomedov. E faz todo o sentido.
Em rápida análise no ranking, vemos que os próximos nomes depois de Charles são Justin Gaethje e Dustin Poirier, justamente as últimas vítimas do brasileiro e que não lutaram desde então. A seguir, Islam Makhachev e Michael Chandler também brigam pela chance, mas a desvantagem é do americano.
Com apenas quatro apresentações no UFC, o ex-campeão do Bellator perdeu duas vezes e já teve sua chance de disputar o título, quando perdeu, vejam só, para Charles Oliveira. Desta forma, Islam garante a seu favor o mérito esportivo. Aos 30 anos e dono de um cartel profissional com 22 vitórias e uma derrota, Islam venceu suas dez últimas apresentações no evento - Charles vem embalado por 11 triunfos seguidos.
Mas se o mérito esportivo caminha do lado do pupilo de Khabib, o poder de promover o combate, fator que por vezes se sobrepõe às vitórias no octógono, nem tanto. Pouco conhecido do grande público, o russo liderou apenas dois cards 'fight night', edições de menor apelo e que não são transmitidas pelo sistema de venda pay-per-view nos EUA. Por isso, o nome de Conor McGregor se torna a maior ameaça para Islam.
Mas, ao que parece, o irlandês tem outras metas antes de mirar sua artilharia completamente para o cinturão dos leves. De olho em reencontros com Nate Diaz e Dustin Poirier, com quem já registrou algumas marcas históricas em vendas de PPV, Conor ainda se recupera de cirurgia e não tem uma data em mente para retornar ao maior palco de lutas do mundo. Nada mais justo, então, que Charles e Islam se enfrentem.
Pelo lado do russo, a campanha para que a disputa aconteça em Abu Dhabi já começou. No entanto, faria mais sentido para o UFC promover o duelo e os nomes dos envolvidos no mercado americano, ou no card de Nova Iorque, em novembro, ou em Las Vegas, em dezembro. Se o desejo de Charles lutar no Brasil for atendido, o sonho ficaria apenas para 2023.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.