Vitor Roque nem deveria cogitar deixar o Palmeiras

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A convocação de Vitor Roque por Carlo Ancelotti, na última segunda-feira (3), coroou a melhor fase da carreira do jovem atacante.
O camisa 9 do Palmeiras voltou a ser o protagonista que se esperava desde os tempos de Athletico e agora colhe os frutos: gols, prestígio e o retorno à seleção brasileira.
Mas, justamente neste momento em que tudo parece se encaixar, surge o fantasma da pressa.
O empresário André Cury revelou recentemente que já houve uma oferta de 35 milhões de euros do futebol árabe, prontamente recusada, e que uma nova proposta, desta vez de cerca de 50 milhões de euros, da Premier League, deve chegar em breve.
Um valor astronômico, sem dúvida alguma.
Mas nem sempre o dinheiro aponta o melhor caminho.
Se tem uma coisa que o futebol ensinou ao próprio Vitor Roque, é que sair do lugar certo na hora errada pode custar uma carreira inteira.
Foi o que aconteceu na Espanha, quando a falta de espaço e de sequência o empurrou para o quase anonimato.
No Palmeiras, ele reencontrou confiança, ritmo e protagonismo.
É ídolo em formação e, com Abel Ferreira, aprendeu a jogar de forma mais completa, sendo decisivo em jogos grandes.
Hoje, Roque não é apenas uma promessa.
É o centroavante titular de um time que briga pelo Brasileirão e pela Libertadores.
E, mais importante, está no radar para a Copa do Mundo de 2026.
Mudar agora, em meio à consolidação, seria abrir mão da estabilidade que o recolocou no topo.
A Premier League é um sonho, claro.
Mas também é um risco.
Lá, ele seria apenas mais um entre dezenas de jovens promissores, enfrentando adaptação, idioma e pressão instantânea.
Por isso, se existe um conselho sensato neste momento, ele é simples: Vitor Roque não deveria sequer cogitar deixar o Palmeiras.
O jogador precisa ficar pelo menos até a Copa.
Depois do Mundial, aí sim será a hora de pensar em escrever seu nome no futebol do Velho Continente.
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