Abel terá que tirar outro coelho da cartola para salvar o ano do Palmeiras

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Não é hora de caça às bruxas.
É claro que a missão do Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes beirava o impossível.
Enfrentar os maiores orçamentos do planeta era, evidentemente, tarefa hercúlea mesmo para o clube de futebol mais bem gerido e mais rico do Brasil.
Mas é impossível não questionar: valeu a pena?
O Verdão, que abriu mão do primeiro trimestre do ano, perdeu o Paulistão para o maior rival e apostou tudo no sonho do título mundial.
E o que entregou na prática foi um desempenho discreto, sem brilho em nenhum dos jogos da competição.
Venceu os egípcios do Al Ahly no tempo normal.
Superou o Botafogo apenas na suada prorrogação.
E caiu para um Chelsea econômico (que, diga-se, poderia ter feito mais gols, especialmente no primeiro tempo e na reta final o confronto).
Agora, o time volta ao Brasil sem o título, sem o jovem Estevão (já vendido) e sem Paulinho, que, segundo o próprio Abel Ferreira, precisará passar por nova cirurgia.
A dúvida paira sobre a cabeça do torcedor: foi certo jogar todas as fichas em um torneio praticamente inalcançável?
A resposta talvez não venha tão cedo.
Mas, por ora, a sensação é de que a obsessão por calar a boca dos rivais e colocar um ponto final na eterna piada do "sem Mundial" custou caro.
Caríssimo!
O elenco mais valioso da América do Sul corre o risco de fechar o ano com as mãos abanando.
E a dúvida, que já foi provocação dos rivais, agora se tornou interna:
O Palmeiras jogou fora um ano inteiro por um sonho que, no fundo, sabia que não realizaria?
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