Palmeiras vence, mas ignora saldo e pode pagar caro na próxima fase

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Palmeiras 2 x 0 Al Ahly
Foi um primeiro tempo tenebroso do Palmeiras contra o Al Ahly, no segundo jogo do Verdão na Copa do Mundo de Clubes.
Tudo parecia conspirar contra: do calor intenso em Nova Jersey até a escalação confusa de Abel Ferreira, que resolveu sacar Maurício, em excelente fase, para dar lugar a Raphael Veiga, que vive péssimo momento.
O resultado?
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Um Palmeiras completamente dominado pelos egípcios durante toda a etapa inicial.
Mas aí veio o segundo tempo e, com ele, as boas alterações do técnico português.
Maurício e Flaco López entraram e mudaram a história do jogo.
O primeiro gol saiu logo aos quatro minutos, em lance infeliz de Abou Ali, que marcou contra.
E não demorou para Flaco ampliar, com assistência justamente de Maurício.
E aí fica a pergunta: Abel Ferreira escalou mal ou mexeu bem?
Cartas para a redação, por favor!
E justo quando o Verdão vivia seu melhor momento na partida, o jogo foi paralisado por quase uma hora devido a condições climáticas.
Nenhuma gota caiu no estádio, é verdade, mas os raios nos arredores colocaram a segurança em risco.
E, nesse caso, a organização agiu certo ao interromper a partida.
O problema foi a postura palmeirense na retomada.
Com a bola rolando novamente, o time abdicou de pressionar, passou a cozinhar o jogo e se contentou com os 2 a 0 construídos nos quinze minutos mágicos do segundo tempo.
E aqui está o ponto de atenção: ficou claro que, se apertasse, o Palmeiras poderia ter construído um saldo de gols mais confortável, essencial para tentar evitar o PSG na próxima fase.
O grupo, aparentemente preferiu se preservar, considerando o ritmo acelerado do torneio.
Decisão sensata?
Só o tempo dirá...
Ao menos, o Verdão conseguiu terminar a partida com a vitória e sem a má impressão deixada nos primeiros 45 minutos.
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