Clubes brasileiros do Mundial mandam claro recado a Ancelotti

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Durante muito tempo, o torcedor brasileiro, com razão, olhou para o futebol europeu como se fosse uma galáxia distante.
Um mundo onde nossos clubes só serviriam para jogar na retranca e torcer por um empate honroso.
Mas a primeira rodada da nova Copa do Mundo de Clubes veio para desafiar essa lógica.
O Palmeiras, como sempre, manteve o seu padrão europeu de excelência.
Classificação e jogos
O Flamengo, com sua recheada constelação, fez o que dele se espera.
O Botafogo confirmou o favoritismo contra o frágil Seattle Sounders.
Até aí, sem grandes surpresas.
Só que o Fluminense...
Sexto colocado do Brasileirão, o time das Laranjeiras encarou o Borussia Dortmund, que jogou as quartas de final da última Champions League, como se estivesse jogando uma partida do Carioca.
Sem medo, sem abaixar a cabeça, com a bola no pé, organização tática e confiança.
E o que vimos não foi um jogo de "igual para igual", não!
O Flu foi muito melhor e não venceu por pura incompetência de seu setor ofensivo.
E aí que vem a pergunta: será que nossa liga não está sendo subestimada demais?
A atuação do Tricolor foi mais do que uma boa exibição.
Foi um recado ao mundo.
E, principalmente, a Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, que ainda não se sabe se, quando convocar de próprio punho, chamará jogadores de nossos clubes.
Pô, se o sexto colocado do Brasileirão consegue jogar em alto nível contra um dos melhores times da Europa, será que nossos atletas não merecem mais chances na seleção?
Será que precisamos mesmo convocar volantes que jogam no meio da tabela da Premier League enquanto ignoramos quem está voando por aqui?
A julgar pelo que vimos nesta primeira rodada do Mundial, a diferença entre nós e eles já não é mais um oceano.
Torçamos agora para que as próximas rodadas não desmintam esta boa impressão deixada neste primeiro momento do torneio.
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