O grande risco que o Santos corre com a iminente renovação de Neymar

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PVC dá detalhes sobre o possível novo contrato, que ainda não tem acertado o valor de publicidade que será repassado ao camisa 10, mas que deve manter a base salarial bem próxima da atual (aproximadamente R$ 4 milhões).
Bem, mas agora eu não quero falar sobre o risco que o Santos corre ao renovar por valores astronômicos com um atleta que não dá resultado em campo.
Quero falar sobre o perigo que é o Peixe aumentar a sua inacreditável e impagável dívida com a empresa dos Neymares.
Como a gente bem sabe, o Santos não conseguirá honrar com os R$ 105 milhões prometidos até o fim do atual contrato com o craque.
Terá uma pendência com ele, que será corrigida mês a mês, como qualquer outra dívida.
O Santos, prorrogando o vínculo do jogador, dificilmente conseguirá arcar com os valores tanto do novo quanto do antigo contrato.
E o brasileiro bem sabe que os juros viram enorme bola de neve, e uma dívida que hoje está em 10, em seis meses já está em 100.
Ou seja, daqui a pouco o receio é de que o Peixe não tenha opção a não ser "doar" o clube, ou a SAF, ao grupo que gerencia a carreira do jogador.
E é claro que eu vejo por aí muito torcedor santista até contente com esta possibilidade.
Mas vale lembrar dos negócios que pai e filho já fizeram no futebol.
Simplesmente Neymar nunca teve uma saída de clube, uma negociação, sem que ela fosse completamente conturbada.
Saiu de todos os seus times pela porta dos fundos, deixando sempre na mão quem confiou nele (ou neles).
E é exatamente este o maior risco que o Santos corre no momento.
De ver o clube cair nas mãos de quem nunca demonstrou ter a mínima competência ou responsabilidade nas negociações futebolísticas que já realizou.
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