Milton Neves

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Opinião

Se for por falta de adeus, Neymar...

Sendo muito franco, não me pegou de surpresa a eliminação do Santos da Copa do Brasil.

Basta pensarmos no seguinte.

Quem hoje tem mais bola no pé: o quarto colocado da disputada Série B ou um dos sacos de pancada da Série A do Brasileirão?

Inclusive, a equipe alagoana deveria ter avançado no tempo normal, mesmo com o Santos tendo melhorado um pouco depois da entrada de Neymar.

Sim, ontem Neymar melhorou o time quando entrou.

E quem duvidaria disso?

Quando está realmente interessado, ele é, com sobras, o jogador com maior capacidade de desequilibrar um duelo no futebol brasileiro.

O problema é ele estar interessado no futebol e no Santos enquanto a sua vida social ferve!

Mas, como ele não consegue terminar um dia sequer sem merecer críticas, o camisa 10 do Peixe foi totalmente desastroso em sua entrevista pós-jogo.

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Quem ouviu imaginou que ele estava falando do Neymar de 2013/14.

Um Neymar rápido como nenhum outro no mundo, com habilidade para driblar os 11 oponentes e até o juiz se precisasse e com uma fome de gol insaciável.

O problema é que ele estava falando do Neymar de 2025.

Um Neymar que sofre muito fisicamente por azar (claro, tem um toque de má sorte nisto tudo), mas, principalmente, por pura displicência com o seu instrumento de trabalho.

Ou seja, o seu corpo, que Deus moldou para jogar futebol brilhantemente, mas que ele insistiu em danificar com péssimas escolhas em sua vida.

E, para finalizar, ele ainda teve a audácia de, mesmo não tendo conseguido corresponder em campo 1% de seu astronômico salário, "ameaçar" o Santos quando perguntado de sua renovação.

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"Não, não sei ainda, não sei", desdenhou o camisa 10.

Ora, Neymar, se for por falta de adeus...

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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