Chega de 'bom para genro': Brasil precisa de goleiro 'meio louco' e barbudo

E eu saquei que a atuação do ex-Furacão seria preocupante antes mesmo do jogo, quando o vi em uma entrevista assim que chegou no estádio.

É que, assim como os últimos goleiros do nosso escrete canarinho, Bento é muito, digamos, "bonzinho".

Tem cara de atleta "bom para genro".

E, para mim, goleiro bom é goleiro com personalidade!

Aquele goleiro "meio louco", cabeludo, barbudo, que sai dividindo a bola com tudo, com cara de mal, de personalidade fortíssima e que assusta a bola e o atacante, como o ídolo santista Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez!

Rodolfo em 1984, comemorando o título paulista do Santos, em cima do Corinthians, no Morumbi

Cruzeiro do Centenário do Santos, em 2012. Da esquerda para a direita: Rodolfo Rodriguez, Serginho Chulapa, um amigo, Milton Neves, Alberto e Jamelli. Foto: Kennedy Andrés/Portal TT

Como é também Dibu Martínez, o baita arqueiro da Argentina, que no seu clube é mais ou menos, mas que com a camisa da sua seleção vira um Yashin, exagerando um pouquinho.

Esses que temos hoje em dia, como Alisson, Bento e Ederson, são tão "bons para genro" que, com a amarelinha, acabam exalando fortíssimo cheiro de gol.

Por isso eu defendo que Dorival (se ele continuar, o que acho difícil) precisa buscar urgentemente um goleiro que "case" com a nossa seleção.

Não adianta nada ser o melhor do mundo em seu clube da Europa e jogar na seleção tremendo como vara verde.

Tem que ser um arqueiro-líder, que grite, provoque, faça catimba e se garanta!

E eu tenho uma sugestão de nome de goleiro com essas características: Hugo Souza, do "meu" Corinthians!

Jovem (26 anos), ótimo debaixo das traves, sortudo (algo importante) e de personalidade fortíssima, ele pode muito bem assumir a meta do time da CBF para não largar mais!

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