Brasil, que prometeu porrada, levou um baile! Sobrará para Dorival...

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Argentina 4 x 1 Brasil
Ê, Romário...
Por que foi colocar fogo em um jogo que, para o Brasil, seria ótima uma derrota protocolar na Argentina, talvez por 1 ou 2 a 0, como eu acertadamente palpitei aqui mais cedo?
(Sim, não acertei o placar, mas previ que seria uma derrota feia!)
Instigou Raphinha, que provocou o ótimo time de nossos hermanos, que nos deram um verdadeiro baile em Buenos Aires.
E jogando o puro futebol, sem as tão comuns porradas dadas por argentinos em jogos de seleção ou da Libertadores.
Um choque de realidade quase tão forte para a CBF quanto foi o dos 7 a 1 de 2014!
Afinal de contas, enquanto continuar contando com um time desorganizado e desfigurado, contra seleções de primeiro escalão, teremos atuações assim, como se fôssemos, com todo respeito, a seleção do Haiti.
E é claro que até Dorival Júnior sabe bem qual erro cometeu na escalação de hoje para enfrentar os atuais campeões mundiais.
Povoou o ataque e se descuidou do meio-campo, sendo "engolido" pela equipe de Scaloni, que poderia ter, sim, feito até um placar mais elástico.
Mas, gente, o que ele pode fazer também se simplesmente NÃO TEM MEIA BRASILEIRO no MUNDO para convocar?
O Brasil atual produz apenas pontas, pois é o que a Europa quer e é o que mais rende dinheiro em vendas para as bases de nossos clubes.
Dorival é azarado, já que basta lembrar que Tite tinha simplesmente meias em sua passagem pela seleção como Casemiro, Coutinho e Fernandinho vivendo grande fase para convocar.
Hoje Júnior tem que se virar com Joelinton, João Gomes e André!
Difícil, né?
Bem, e agora surpresa será se ele não perder o cargo depois desta dura derrota em Buenos Aires.
Ednaldo Rodrigues, o cartola mais sem carisma da história, não suportará a pressão que explodirá a partir da opinião pública.
E a minha intuição aponta que o substituto será um português que será vice-campeão paulista quinta-feira?
Bem, e é claro que o Brasil colaborou, mas não podemos deixar de elogiar este BELÍSSIMO time da Argentina.
Uma seleção que, pelo menos hoje, não teve do seu lado os atletas mais midiáticos do confronto (eram Raphinha e Vini, que quase nada fizeram).
Mas que tem um time armado com maestria por um técnico que caiu do céu para nossos hermanos.
Que os Deuses da Bola nos ajudem a encontrar o nosso também aqui do outro lado da fronteira.
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