Por medo de lesão, atletas jogam com 'freio de mão puxado' no sintético

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E a polêmica do dia é a discussão sobre termos ou não gramado sintético no futebol brasileiro.
Assunto levantado pelos próprios atletas, que divulgaram nesta terça (18) um manifesto se posicionando contra o uso do campo artificial no nosso País.
E é claro que o clubismo não deixa o assunto ser debatido com seriedade.
Os clubes que possuem a superfície de fibra sintética em seus estádios, evidentemente, defendem e garantem que ele não interfere no espetáculo.
E cobrar o contrário deles seria mais ou menos como esperar o The Strongest dar o braço a torcer e admitir que a altitude atrapalha a disputa.
Mas, conversando com atletas de ontem e de hoje, confesso para vocês que nunca ouvi ninguém falar bem ou defender tal alternativa.
E o pior: com medo de lesão, eles não conseguem entregar 100% nas partidas disputadas no já citado piso.
E é exatamente por isso que os estudos não conseguem cravar se realmente há ou não mais riscos de problemas físicos nos atletas.
Com todo mundo jogando com medo, evidentemente menos acidentes vão acontecer.
Ou seja, a solução me parece mesmo escutar com atenção o que dizem os nossos jogadores.
Somente eles, e não os cientistas, sabem como é encarar o piso que aqui no Brasil ficou conhecido como "tapetinho".
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