O Santos precisa de vitórias, e não virar um Harlem Globetrotters

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Passeando pelas redes sociais, me deparei com um vídeo de uma página santista com "melhores momentos" do Clássico Alvinegro da última quarta-feira.
Os lances selecionados foram os três belos dribles de Neymar (que não resultaram em absolutamente nada) e o seu chute fraquinho para a fácil defesa de Hugo Souza.
No fim, inacreditavelmente, uma mensagem provocando os corintianos.
Se eu não tivesse visto o jogo poderia até pensar que o Peixe goleou o rival em Itaquera.
Mas a verdade é que a equipe praiana foi derrotada e, com o seu camisa 10 em campo nos últimos três duelos, sofreu três gols e não marcou nenhum.
Ah, mas ele deu um meio-chapéu em Garro (que resolveu o jogo com um passe de gênio) e um elástico em Raniele (que, apesar do drible, não teve muitas dificuldades para neutralizar a estrela santista).
E é isso que importa, não é mesmo?
Claro que não!
O que vale, como diria o brilhante locutor Ênnio Rodrigues Carraça, é bola na rede!
Lençol, caneta, drible da vaca e elástico ajudam a enfeitar o espetáculo.
Mas, sem objetividade, eles valem tanto quanto uma bicuda para a lateral.
E o Santos, time de futebol que mais marcou gols na história da bola, não pode se contentar em ser espécie de Harlem Globetrotters.
Portanto, não tentemos maquiar a fase atual do Peixe com os inócuos dribles e lances de efeito, pois eles não servirão de nada na briga por uma vaga na segunda fase do Paulista.
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