Que o Santos entenda depressa o que pode esperar de Neymar

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Ainda há, sim, um clima festivo na Vila Belmiro.
A volta de um jogador como Neymar, que por anos figurou dentre as maiores estrelas do futebol mundial, ainda envaidece o torcedor santista com toda a repercussão nacional e internacional.
Mas é claro que, depois do que vimos em três jogos, uma enorme sombra de preocupação já começa a ameaçar o bom ambiente causado pela volta do Menino da Vila.
E não apenas pelo seu desempenho, mas também pelo que a equipe tem rendido com ele em campo.
Afinal de contas, nos últimos 270 minutos (mais acréscimos) de bola rolando, o Santos marcou dois gols e sofreu três.
Todos os marcados pelo time da Baixada aconteceram sem Neymar em campo.
Já os sofridos foram com o craque na disputa.
E por que isso acontece?
Penso que, com o camisa 10 nas quatro linhas, os demais jogadores estejam, mesmo que inconscientemente, pensando mais em favorecer o companheiro famoso do que a própria equipe.
Parecem mais interessados em sair na foto do primeiro gol do retorno de Neymar do que vencer as partidas.
Aí, quando ele não está presente, o campo fica mais leve e o Santos consegue "machucar" o rival e não sofrer tanto defensivamente.
E isso precisa ser visto pela comissão técnica e pela diretoria praiana o quanto antes.
Neymar não pode ser tratado como enorme protagonista dos próximos importantes jogos apenas pelo nome e pelo que já apresentou um dia.
A melhor forma de ele ajudar a equipe seria como "cereja do bolo".
Ou seja, entrando já com uns 15 minutos do segundo tempo, com o confronto mais maduro, com os zagueiros rivais mais cansados e podendo encontrar com sua genialidade um companheiro livre para marcar.
Da forma que ele está sendo utilizado hoje, é triste dizer, mas parece até que o Santos tem ficado com um a menos em campo.
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