Depois das taças, Abel começa a colecionar vexames

Particularmente adoro as coletivas pós-jogos de Abel Ferreira.
São sempre entrevistas francas, claras e polêmicas.
Bem melhor do que o "lenga-lenga" e o "tatiquês" usados por muitos treineiros aqui do Brasil.
Mas ontem, após o Dérbi, ele foi muito mal em sua conversa com os jornalistas no Allianz Parque.
Os torcedores palmeirenses esperavam ansiosos pelas explicações do comandante.
Afinal, por que mesmo jogando com um homem a mais durante praticamente todo o segundo tempo o Palmeiras, mesmo assim, só conseguiu dar trabalho a Hugo no pênalti desperdiçado por Estêvão?
Bem, mas em vez de dar essas explicações, o português preferiu terceirizar a culpa, jogando-a na... arbitragem!
Arbitragem que expulsou Yuri Alberto em um lance em que 95% dos árbitros ignoram.
E que marcou a penalidade em Estêvão de cara, sem VAR.
O que mais ele queria?
Que Raphael Claus cobrasse a penalidade?
E o pior: imagens que circulam na manhã desta segunda-feira desmentem a tese do treinador.
No momento em que Estêvão toca a bola, o defensor corintiano está com o corpo projetado, mas não está pisando na área.
E isso não configura invasão!
IMAGEM: JP DRONE
Fato que deixa o "chororô" de Abel, que nem mesmo aos palmeirenses convenceu, ainda mais constrangedor.
Até quando ele, gigantesco na história do Palmeiras, seguirá tendo enormes dificuldades em admitir e explicar seus erros?
"Ou se morre como herói, ou vive-se o bastante para se tornar o vilão", aprendemos com o Duas-Caras do filme Batman.
E parece que é exatamente isso que está acontecendo com a sobrevida de Abel no Palestra Itália.
Estou começando a acreditar que o maior técnico da história do Verdão, com relação já tão abalada com a torcida e com atitudes como a de ontem, conseguirá deixar o clube pelas portas dos fundos.
Uma pena...
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