Neymar, 33 anos: seu auge foi maior ou menor do que esperávamos?

Afinal de contas, em sua passagem pela Europa, auge de sua carreira, o atacante alcançou mais ou menos do que a gente esperava quando de sua saída do Brasil, em 2013?

Bem, vamos lá.

Primeiramente, no Barcelona, em um time fantástico no qual ele nunca conseguiu o protagonismo, o craque conquistou duas vezes o Espanhol, três vezes a Copa do Rei, uma vez a Liga dos Campeões e uma vez o Mundial de Clubes.

No PSG, aí sim como protagonista, ganhou tudo o que podia dentro do futebol francês, o que, convenhamos, era obrigação da bilionária equipe da Cidade Luz (cinco vezes campeão francês e três vezes vencedor da Copa da França).

Mas fracassou em todas as Ligas dos Campeões disputadas com a camisa francesa.

Neste meio tempo, pela seleção, ele ganhou apenas a Olimpíada de 2016 (quando da conquista da Copa das Confederações, em 2013, ele ainda não tinha se mudado para Barcelona).

Nas Copas, chegou à semifinais em 2014 (sem poder jogar contra a Alemanha por lesão) e não passou das quartas em 2018 e em 2022.

Individualmente, não conquistou a Bola de Ouro ou o prêmio The Best.

E foi artilheiro apenas duas vezes, da Copa do Rei e da Liga dos Campeões, ambas na temporada 2014-15.

Bem, e por isso tudo, para mim, Neymar teve na Europa um auge muito mais discreto do que o esperado.

Pelo que vi de perto o jogador fazer no Santos, imaginava que ele voltaria ao Brasil com pelo menos três Bolas de Ouro e uma Copa do Mundo.

Bem, e já que ele ficou aquém das expectativas em sua passagem pela Europa, espero, de coração, que ele consiga pelo menos fazer jus ao que se espera dele nesta nova passagem pelo Santos FC.

E que pelo menos desta vez ele não pense em "trair" o Peixe, como aconteceu quando de sua nebulosa transferência para o Barcelona, deixando o Alvinegro praiano a ver navios.

Sucesso e juízo, "Menino"!

E arrebente hoje!

O sofrido torcedor santista merece!

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