Milton Neves

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Opinião

23 anos sem Vavá, o 'Peito de Aço', que merecia ser bem mais reverenciado!

Bicampeão pela Seleção Brasileira em 1958 e 1962, Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, nos deixava há exatos 23 anos, vítima de infarto agudo do miocárdio. Ele estava com 67 anos.

Vavá foi realmente muito importante para as duas primeiras conquistas brasileiras em Copas do Mundo, mas nem sempre é reverenciado como se deveria...

Mas nós, por aqui, não esquecemos de você, maravilhoso Vavá!

Marcou cinco gols na Copa de 58 e quatro na de 62.

Bons tempos em que nossos atacantes não passavam uma (e até duas!) Copas do Mundo em branco, não é mesmo?

Pernambucano de Recife, nascido em 12 de novembro de 1934, o saudoso atacante Vavá iniciou sua carreira como amador em seu estado, pelo América de Pernambuco, passando em seguida pelo Íbis e Sport, para depois rumar ao Rio de Janeiro onde fez seu primeiro contrato profissional, pelo Vasco da Gama, onde atuou entre 1952 e 1958.

Depois, entre 1958 e 1961, atuou pela equipe espanhola do Atlético de Madrid, retornando ao Brasil para jogar pelo forte Palmeiras entre 1961 e 1964.

Ainda defendeu o América (México), o San Diego Toros (EUA) e encerrou sua carreira pela Portuguesa (RJ), em 1969, então com 35 anos.

Após deixar os gramados, Vavá foi treinador na Espanha, por Córdoba e Granada, e no Qatar, pelo Al-Rayan.

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É provável que você não tenha visto Vavá jogar.

Mas eu garanto que ele hoje seria titular em qualquer time do mundo!

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Na imagem, Pelé e Vavá conversam durante o café da manhã da seleção. Foto: In My Ear

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Na imagem, o goleiro Lev Yashin sai para interceptar a bola, enquanto Vavá está caído. Pelé aparece atrás. Foto: In My Ear

Ademir da Guia, torcedor palmeirense não identificado, Vavá, Adhemar Cobrinha e o maestro Osmar Milani em 25 de setembro de 1995. Foto: arquivo pessoal de Adhemar Viva, o Cobrinha

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Vavá, Adhemar Cobrinha, o maestro Osmar Milani e Ademir da Guia na festa de veteranos do Palmeiras em 25 de setembro de 1995. Foto: arquivo pessoal de Adhemar Viva, o Cobrinha

Vavá, Flávio Costa, Mário Garcia e Bellini. Reprodução, enviada por Eduardo Rodrigues

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Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagallo posam após um treinamento no Chile, em 1962. Foto: Reprodução/ In My Ear

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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