Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Direita x esquerda: 12 nomes do futebol que nunca ficaram em cima do muro!
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Até mesmo o índio mais isolado da Amazônia sabe que o Brasil, há décadas, vive em interminável guerra política.
O papo de "coxinha", "mortadela", "bolsominion", "petralha", "golpista", "esquerdopata", entre tantos adjetivos, envolve tanta paixão e fanatismo que muita gente simplesmente prefere abrir mão do debate.
Principalmente figuras públicas, que não querem perder apoiadores, seguidores e torcedores por simples opiniões políticas manifestadas.
Mas, na história da bola, tivemos e temos muita gente que não está nem aí para isso.
Fala mesmo, doa a quem doer.
E, abaixo, fiz uma seleção com 12 personagens do futebol que nunca ficaram em cima do muro quando o assunto é política.
Bom, Sócrates talvez seja o principal nome do futebol a se citar quando o assunto é política. Sempre muito corajoso, o Magrão peitou a ditadura criando no Timão a Democracia Corintiana e era sempre uma das principais figuras das manifestações pelas eleições diretas.
Luiz Felipe Scolari, nosso técnico do penta e do 7 a 1, sempre foi conservador convicto. Certo dia, chegou até a elogiar a equipe econômica de Pinochet. Sim, ele elogiou a equipe econômica, e não o próprio Pinochet, como maldosos exageraram tempos depois. Foi em 1998, no Jornal de Esportes, apresentado por mim na Jovem Pan.
João Saldanha era tão comunista que garantia por aí que tinha marchado ao lado de Mao Tse-tung durante a Revolução Chinesa.
FELIPE MELO
Felipe Melo nunca escondeu de ninguém o seu lado bolsonarista. Inclusive, para provocar o pessoal da esquerda, postou vídeo em suas redes sociais soltando fogos quando da eleição de Jair Bolsonaro.
Diego Armando Maradona nunca se escondeu. No futebol e na política. Era um dos grandes amigos do cubano Fidel Castro e, entre outros líderes, vivia mandando recados carinhosos ao ex-presidente Lula.
Em 1956, Ferenc Puskás, dois anos depois de conquistas o vice da Copa da Suíça com a Hungria, precisou lutar contra o comunismo recém-instaurado em seu país pelos soviéticos.
Assim como Sócrates, Afonsinho também se formou em medicina e também era considerado subversivo. Além disso, foi o primeiro jogador a conseguir o passe livre no Brasil, em março de 1971.
Johan Cruyff era genial nos campos e contestador fora deles. A Espanha Franquista geralmente era alvo de seus protestos.
Com a turma da Democracia Corintiana, Wladimir também era figurinha carimbada nas manifestações pelas eleições diretas.
Ídolo do Vasco, Juninho Pernanbucano chutava como poucos com a perna direita. Mas, fora dos campos, sempre preferiu a canhota.
Casagrande também sempre fez parte da Democracia Corintiana e faz questão de reafirmar em suas tribunas que não apoia Jair Bolsonaro.
E um dos principais nomes dessa lista é o grande Reinaldo. Ele que, desde muito jovem, sempre se posicionou politicamente à esquerda.
Mas, e aí, amigo internauta, você é do time que acha que futebol e política não se misturam?
Ou acredita que todo mundo tem o direito de se expressar, independentemente do assunto?
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