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Morre Dario Alegria, ex-atacante do Palmeiras e primo de Joaquim Barbosa
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DA REDAÇÃO DO PORTAL TERCEIRO TEMPO
Morreu na noite do último sábado (9), na cidade de Paracatu-MG, Dario Alegria, marcante atacante do Palmeiras nos anos 60. Dario, que vivia na cidade da região noroeste de Minas, foi vítima de um AVC.
Dario era primo distante do ministro Joaquim Barbosa, que se tornou ainda mais conhecido pelos brasileiros por ser relator da CPI do Mensalão, em 2012.
Ele, que se destacou jogando pelo Palmeiras, nos anos 60, guardava com carinho na lembrança a grande atuação que teve contra o Santos de Pelé e companhia no dia 17 de dezembro de 1965. "Fiz três gols e o Palmeiras venceu por 5 a 1", contava Dario Alegria.
Além do Palmeiras, o atacante defendeu o Fluminense, o Flamengo, o América Mineiro (onde começou a carreira), o Monterrey (México), o Botafogo de Ribeirão Preto (SP), o CEUB (DF), a Caldense (MG), o Vila Nova (MG) e o Olaria. Também chegou a ser convocado para defender a seleção mineira.
Além da goleada sobre o time de Pelé, Dario Alegria destacava outro fato marcante em sua carreira, envolvendo o lendário Djalma Santos. "Quando ganhei o primeiro bicho pela vitória contra o São Paulo (fiz também três gols). Mandei uma geladeira para Paracatu. Para enviar a geladeira o Djalma Santos disse que teria de ser de avião e de pára-quedas, pois Paracatu não tinha estrada", dizia (risos).
Jurandir Dario Gouveia Damasceno, o Dario Alegria, nasceu no dia 5 de março de 1944 em Paracatu (MG), onde morava no bairro de Santana. Os principais títulos conquistados na carreira de jogador foram: Campeão do Rio-São Paulo de 1965; Paulista de 1966; Robertão de 67; Torneio Internacional IV Centenário da Guanabara; Carioca de 1969 e Mineiro de 71.
Teve também um momento marcante no dia 7 de setembro de 1965, no segundo jogo da história do Mineirão, quando o Palmeiras, representando sozinho a seleção brasileira, goleou a seleção do Uruguai por 3 a 0, gols de Servílio, Tupanzinho e Germano. Dario ficou na reserva, ao lado de Picasso, Santo, Germano, Zequinha e Gildo. O técnico foi Filpo Nuñez e o Palmeiras-CBD ganhou jogando com: Valdir; Djalma Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Julinho, Servílio, Tupanzinho e Rinaldo.
Terminado de descer a escada do avião da Vasp, Jordão Bruno Saccomani, seguido por Dario Alegria e Servílio em 1966. Foto: arquivo pessoal de Gustavo Saccomani
Dario é primo distante do ministro Joaquim Barbosa, que se tornou ainda mais conhecido pelos brasileiros por ser relator da CPI do Mensalão, em 2012. Foto: eBAND
Sentados, da esquerda para a direita, o terceiro é Jair Bala, o quarto é Djalma Santos e Dario Alegria é o sexto. Foto: Tarcisio Gomes
Na imagem, da esquerda para a direita aparecem Jair Bala, Dario Alegria e Djalma Santos. Foto: Tarcisio Gomes
O evento ocorreu em função do reconhecimento do título do Campeonato Brasileiro vencido pelo Palmeiras em 1967. Foto: Tarcisio Gomes
Jair Bala e Dario Alegria. Foto enviada por José Rafael
No querido time mineiro, Buzuca é o segundo em pé; Neto é o quarto e João Pedro, o quinto. Dario Alegria é o segundo agachado, da esquerda para a direita. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar
Dario Alegria, no dia 21 de março de 2009
Dario e Cláudia em sua linda Paracatu (MG)
Dario está em frente a espetacular foto no gramado do Maracanã. Reparem que na imagem ele comemora mais um gol que anotou com a camisa do Fluminense.
Novamente em março de 2009, veja Dario Alegria (dir) e Dionísio Guedes
João Costa e Dario Alegria (dir), em março de 2009
Dario jogando contra japoneses
Dario após pendurar as chuteiras
Dario e Djalma Santos
O querido Dario representou o Brasil
O CEUB em 1973 durante a disputa do Campeonato Brasileiro. Da esquerda para a direita: o ex-goleiro Rogério (ex-América RJ), Rogério II, Paulo Lumumba, Oldair (ex-Atlético-MG), Jadir, Emerson, Nonóca, Edvaldo, Rildo (ex-Santos) e o ex-goleiro Valdir Appel (ex-Vasco da Gama). Agachados: o massagista Marreta, Péricles, Cláudio Garcia, Dario Alegria, Xisté, Marco Antonio, Tuca, Juraci e Walmir. Fonte: Revista Manchete. Foto enviada ao site pelo internauta Walter Peres
Nesta imagem de jogadores do CEUB, Xisté o segundo da esquerda para a direita. Dario Alegria é o terceiro
Santo, Picasso, Gildo e Dario: reservas palmeirenses antes do Palmeiras-CBD 3 x 0 Uruguai no segundo jogo da história do Mineirão, no dia 7 de setembro de 1965
Em pé: Djalma Santos, Perez, Baldocchi, Minuca, Dudu e Ferrari. Agachados: Dario, Servilio, César Maluco, Ademir da Guia e Tupãzinho.
Em pé: um médico, Djalma Santos, Valdir Joaquim de Moraes, Valdemar Carabina, Filpo Nuñez, Djalma Dias, Dudu, Geraldo Scotto, Santo, Tarciso e Picasso. Agachados: Germano, o massagista Reis, Gildo, Servílio, Tupãzinho, Ademir da Guia, Rinaldo, Dario Alegria, Nélson Coruja, Júlio Amaral e Ferrari. Esse Palmeiras conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1965
Dois momentos de Dario Alegria
Pela Caldense-MG, em 1972. Foto publicada no livro " O Leopardo das Alterosas"
Chegando ao Flamengo, em 1970. Foto publicada no livro " O Leopardo das Alterosas"
Em 1969, pelo Flu, comemorando gol diante do Vasco da Gama, no Maracanã. Foto publicada no livro " O Leopardo das Alterosas"
Em 21 de dezembro de 2013, a presidenta Dilma Rousseff cumprimenta Dario Alegria na reinauguração do Mineirão. O primeiro (parcialmente cortado) é Hector Silva e, ao fundo, Ademir da Guia. Foto publicada no livro " O Leopardo das Alterosas"
Em 2012, em Paracatu (MG). Foto: arquivo pessoal de Dario Alegria
Em Nova York nos anos 60, Dario Alegria, Ademir da Guia e Tupãzinho
Ceub em 1974. Em pé: Lauro, Valdir Appel, Cláudio Oliveira, Alencar, Pradera e Rildo. Agachados: O terceiro é Marco Antonio, o quarto é Xisté e o quinto é Dario.
Ceub em 1974. Em pé: Pradera, Claudio Oliveira, Jorge Luis, Emerson, Rildo, Valdir Appel, Claudio Garcia (treinador) e não identificado. Agachados: Marreta (massagista), Cardoso, Gilberto, Carlos Alberto, Péricles e Dario.
No querido time mineiro, Buzuca é o segundo em pé; Neto é o quarto e João Pedro, o quinto. Dario Alegria é o segundo agachado, da esquerda para a direita. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar
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