Em dez indicações para o STF durante três mandatos, Lula apontou uma mulher
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Lula está prestes a indicar o novo ministro do STF. Ele já fez isso outras 10 vezes considerando-se seus três mandatos. O coletivo Antígona, composto por 236 magistradas paranaenses, lembra que Lula indicou Cézar Peluso, Menezes Direito, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Uma mulher em dez indicados. Talvez esse percentual diminua ainda mais se Lula optar por indicar outro homem para substituir Luís Roberto Barroso. Teríamos então uma indicação em 11 possíveis. Uma em onze.
O que dizer desse número?
É profundamente lamentável que nosso presidente mais progressista deixe de compreender a violência simbólica contida nesses dados. Lula teve recentemente a chance de colocar, em tempo recorde, três novas mulheres no STF. Tivesse feito isso, agora poderíamos ter uma composição menos absurda de uma mulher, a ministra Cármen Lúcia, entre os 11 ministros. Seriam quatro em onze; um número melhor, ainda que não ideal.
O que precisamos fazer para que Lula perceba a aberração de um STF composto quase que integralmente por homens, a vasta maioria branca? Que Brasil está representado nessa imagem? "Ah, mas Lula não tem a responsabilidade de reparar esse erro que vem de 134 anos". Bem, se ele não tem, quem tem?





























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