Palmeiras de 2025 talvez venha a ser o melhor de Abel

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O Palmeiras venceu o Ceará pela terceira fase da Copa do Brasil sem fazer esforço. Um primeiro tempo calculado e sem muita emoção e um segundo tempo de domínio e criatividade. Abel não tem repetido escalação. Não há como cravar titulares. Nem Veiga mais. É conjunto e entrega. A beleza não é aquela que estamos acostumados a ver em times que consideramos espetaculares por aqui. É uma beleza diferente que meu amigo Edson Rossi chamou de Força Bruta.
Taticamente exuberante. Solidariedade. União. Ninguém se destaca demais da conta. Tem Estevão, claro, e ele brilhou na vitória de três a zero contra o Ceará fazendo dois gols (quatro a zero no agregado). Mas não há estrelas, celebridades, fanfarras, escândalos. Tem treinamento, seriedade e competência.
Um Palmeiras que foi remontado e reformado no começo do ano. A torcida não confiou em Abel, mas, como escrevi algumas vezes, deveria ter confiado. E agora aqui estamos. Um time que sabe dosar os jogos. Sabe quando recuar, quando contra-atacar, quando pressionar a saída de bola, quando virar a bola, quando driblar, quando chapelar, quando dar carrinho. Um time treinado à exaustão; treinamento que fica evidente quando o jogo começa.
Azar dos anti como eu. Vai ser um ano duplamente sofrido porque enquanto o Palmeiras encanta e levanta a torcida seu maior rival derrete pelos ralos da associação criminosa, da lavagem de dinheiro e do furto qualificado.
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