Na CBF, é preciso mudar tudo para que as coisas sigam como sempre foram

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Lá se vai Ednaldo Rodrigues. Contratou Ancelotti e caploch: caiu. Uma queda barulhenta, cheia de suspeitas. Nosso futebol não vai bem, obrigada. A CBF, por outro lado, vai muito bem. Empresa que opera no azul. EBITDA invejável. Riqueza cumulada. Diretores bem remunerados. Mas Ednaldo foi guloso, assim como Teixeira, Marin, Del Nero. Cabolco caiu porque foi acusado de assédio. A gula foi para segundo plano.
Mais um escândalo envolvendo a CBF. Mergulhada em escândalos há décadas. O futebol sente. Campos ruins. Ingressos absurdamente caros. Arbitragem medonha. Seleção capenga. Mas a CBF, senhoras e senhores, a CBF voa.
O vice Fernando Sarney vai assumir.
Antes de seguir no texto façamos um brinde à meritocracia.
O problema não é Ednaldo Rodrigues. Ednaldo foi mais um. O problema é a CBF e toda a politicagem que a envolve. O interesse da CBF não é o futebol. O negócio da CBF é dinheiro e poder.
Tirar Ednaldo e colocar no comando um novo sujeito político como ele não resolverá absolutamente nada. Convoquemos o Barão de Lampedusa: é preciso mudar tudo para que as coisas permaneçam como sempre foram.
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