Algazarra na base expõe escândalo administrativo da atual gestão corintiana
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Desde janeiro de 2024, quando Augusto Melo assumiu, o Corinthians fez 87 contratações para sua base masculina. Oitenta e sete. Oitenta e sete nomes registrados. Oitenta e sete novos contratos. Oitenta e sete negociações.
Sob qualquer aspecto pelo qual escolhamos olhar trata-se de uma aberração. Uma aberração econômica, logística, administrativa, ética, moral, política, econômica. Uma aberração.
Um clube sempre celebrado por seu Terrão agora é balcão de negócios. Tem filho de patrocinador, tem ex-goleiro que foi contratado como lateral, tem filho de diretor. É uma festa.
O canal Meu Timão listou os 87 nomes para quem quiser ver.
O jornalista Jorge Nicola informou na Band que no mesmo período 20 jogadores foram dispensados.
Que tipo de gestão é essa? Não me lembro de ter visto nada parecido na vida. Se o Corinthians estivesse sendo administrado por palmeirenses é certo que haveria um pouco menos de desrespeito com essa camisa porque talvez existisse o entendimento de que somos apenas tão grandes quanto o tamanho do nosso maior rival.
A gestão de Augusto Melo é, na melhor das hipóteses, um destrambelhamento. Na pior, caso de polícia. Agora fala-se em trazer Adidas no lugar da Nike. É o tipo de gestor que só sabe construir através de ruínas, de caos, de guerra, de vaidade, de sigilo, de sombras. Deve ser impedido imediatamente. E, para o seu lugar, seria necessário uma alternativa ao grupo que o antecedeu e que preparou o terreno para essa barbárie.
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