Santos e arbitragem protagonizam os 12 piores minutos do Brasileirão
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O Santos, agora comandado pela comissão técnica de Tite, foi a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, agora comandado por Mano Menezes. Em 12 minutos, os primeiros 12 minutos, uma história de muita feiura estética e de erros grotescos foi escrita. O Santos não conseguia trocar dois passes seguidos, fazia faltas em ritmo alucinante, viu Luan Peres cometer uma entrada para expulsão contra o jogador gremista - e ser abençoado apenas por um amarelo sob testemunho passivo do VAR - e, pouco depois, cometeu um pênalti que o juizão achou por bem ignorar - e o VAR também.
Isso tudo em menos de 12 minutos.
Depois, o Santos até se aprumou um pouco, especialmente com Soteldo, ex-Grêmio, pelo lado esquerdo. Mesmo assim o Grêmio chegava com extrema facilidade e o Santos aparecia apenas quando o Grêmio errava passes fáceis. Como o Grêmio começou a errar saídas de bola fartamente, o Santos até que deu uma animada.
Mas o jogo seguiu sendo muito ruim e tecnicamente sofrível.
Classificação e jogos
O Santos era Soteldo e mais nove na linha enquanto o Grêmio sofria para articular uma triangulação. Aos 30 do segundo tempo os dois times em conjunto tinham três finalizações em direção ao gol. Não é um acidente que ambos estivessem no Z4 no começo da rodada. Para as torcidas que estão com comissões técnicas novas, a realização de que os problemas são bem maiores do que escolher um treinador - ou um punhado deles - a fim de resolver a parada.
Os doze primeiros minutos foram particularmente medonhos mas a sequência da partida não foi assim tão melhor. Imagino que apenas gremistas, santistas e profissionais do esporte obrigados a assistirem ao jogo - como eu - tenham conseguido suportar até o final. Aos 31 do segundo tempo, o Grêmio achou seu gol, depois de duas falhas bisonhas da zaga santista, e a torcida, que se alternava entre vaias e incentivos, explodiu. O Grêmio deixa o Z4 enquanto o Santos se afunda nele com gosto.
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