Apesar do pessimismo da torcida, o Palmeiras de Abel renasce mais uma vez

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Lá vem o Palmeiras. Abel Ferreira e sua equipe indicam que estão encontrando um novo time. Mais ou menos como os anteriores: sem 11 titulares fixos, sem estrelas, sem aquele futebol arte que conhecemos mas repleto de variações táticas, de solidariedade e de competitividade. A tal da "força bruta" como definiu meu amigo palmeirense Edson Rossi. O palmeirense está mais calmo certamente.
Eu critiquei as vaias recebidas pelo time de Abel em jogos recentes porque pensei: se Abel Ferreira não tem o respaldo da torcida, então quem terá? Verdade que 2024 não foi o melhor dos anos. Mas não foi o melhor dos anos comparado a quê? A 2021, 2022 e 2023. Ainda assim, teve título e competitividade até o final. O que queremos de um time? Vitórias e sucesso sem folgas? Não estamos mais com paciência para recomeços e reformas. Não aceitamos levar um gol, perder um jogo, fracassar num campeonato. Não importa os três anos de dominância e a formação de uma nova "Academia", a terceira. Dane-se. Queremos ganhar sempre. Queremos ganhar hoje.
Isso não existe. Não deveria existir. Abel já provou mais de uma vez que é capaz de reinventar um elenco e formar um time. Está fazendo outra vez, com a mesma competência.
Trata-se de um treinador insuportável à beira de campo (para os anti como eu porque a torcida do Palmeiras ama o destempero) e intolerável em coletivas de imprensa. Poderia rever esse comportamento. Mas é craque e está escrevendo uma história inédita no Palmeiras. Eu diria: confiem e deixem o homem trabalhar. Mas quem sou eu? Daqui do meu casulo eu sigo secando, ainda que de forma cada vez menos otimista.
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