Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Rodada memorável protagonizada por estádios lotados e duetos emocionantes
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O futebol é feito de times mas também de duplas.
Ganso e Cano; Pedro e Arrascaeta; Renato Augusto e Yuri Alberto. Quem viu os jogos da Copa do Brasil nesse 17 de agosto viu em campo alguns duetos eletrizantes.
Quando dois jogadores ou jogadoras, seja numa final ou numa pelada de bairro, se encontram em dia inspirado, onde podem se entender sem palavras, quando são capazes de antecipar o movimento do parceiro ou da parceira, colocar a bola no lugar onde eles ainda não estão, mas onde em breve estarão, quando esse encontro acontece em ambiente encantado, um ambiente que eles mesmos criam e expandem, quem está assistindo não pode fazer nada além de se deixar inundar e jogar os braços para cima em sinal de gratidão por estar vivo.
No espaço que nasce desses encontros enfeitiçados cabem todas as alegrias do mundo.
A rodada dessa quarta da Copa do Brasil foi uma das melhores da história. Estádios cheios, jogos abertos, gols, magia.
Talvez Athletico e Flamengo tenham feito uma partida abaixo em técnica, mas a torcida e o caldeirão incendiaram o que podia ser simbolicamente incendiado.
O Fortaleza valorizou muito a classificação do Fluminense, que teve que buscar um 2x0 contrário nos pés de Ganso e de Cano. Ao final, o abraço dos dois craques disse em gestos muito mais do que palavras seriam capazes de dizer.
Renato Augusto e Yuri Alberto também se encontraram nesse campo dos sonhos diante de um estádio em transe e juntos levaram o Corinthians à semi.
A sensação de tabelar com alguém em direção ao gol num campo de futebol, de grama, de terra, de areia ou de asfalto, é uma das mais intensas do mundo.
Quando o dueto resulta em vitória a experiência se agiganta. Fazer isso em estádio lotado, para delírio de milhares, deve ser sentimento que se aproxima do gozo.
Viva o futebol. Viva os grandes duetos. Viva os mata-mata.
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