Um mês após fim da janela, veja 10 jogadores de seleção que procuram time

Revelado pelo Athletico-PR e com passagens por Atlético de Madrid, Olympique de Marselha e Nottingham Forest, Lodi tem sido apontado como possível reforço de clubes brasileiros, mas ainda não fechou nenhum acordo.

Rafinha Alcântara - meia, brasileiro, 32 anos

Criado nas divisões de base do Barcelona, com duas boas passagens pelo Celta, além de ter Internazionale e PSG no currículo.

Rafinha Alcântara tem uma carreira carimbada nos melhores mercados da Europa e chegou a disputar dois amistosos com a seleção brasileira principal — com a equipe olímpica, foi ouro no Rio, em 2016.

Só que, depois de duas temporadas no Al-Arabi Doha, do Qatar, ele ficou sem clube e, desde maio de 2024, está livre no mercado. No início, chegou a ser sondado pelo Palmeiras, mas a história nunca andou. Nos últimos meses, tem sido ligado ao Grêmio.

Hakim Ziyech - ponta, marroquino, 32 anos

Uma das estrelas da seleção marroquina que fez história na Copa do Qatar, Ziyech viveu seu auge durante as quatro temporadas em que esteve no Ajax, de 2016 a 2020. Depois, passou três anos no Chelsea e outros dois no Galatasaray, sem nunca repetir os números e atuações.

Na temporada passada, ele disputou 9 jogos pelo Al-Duhail, do Qatar, mas não empolgou. Sem jogar desde maio, o marroquino é um dos alvos mais cobiçados no mercado de jogadores livres. Nos últimos dias, ele tem aquecido as notícias na Itália: já foi ligado a uma possível transferência para Genoa, Bologna e Fiorentina.

Takehiro Tomiyasu - lateral-direito, japonês, 26 anos

Uma das estrelas do futebol japonês nos últimos anos (42 jogos pela seleção), Tomiyasu teve a carreira no Arsenal prejudicada por lesões. Depois de uma temporada em que jogou apenas uma partida, em 2024-25, jogador e clube chegaram a um acordo para interromper o contrato.

Nas últimas semanas, o lateral — que também atua como zagueiro — teve seu nome ligado ao Milan. Mas, como ele ainda se recupera de uma lesão no joelho, não há pressa de nenhum dos lados para anunciar a contratação. Há a possibilidade de que ele só volte a jogar em 2026.

Paco Alcácer - atacante, espanhol, 32 anos

Depois de quatro anos jogando nos Emirados Árabes Unidos, o atacante espanhol voltou a seu país e espera propostas para continuar a carreira. Nos últimos dias, o Sporting de Gijón, da segunda divisão da Liga Espanhola, mostrou interesse no veterano.

A carreira de Alcácer é marcada pelas passagens por Barcelona, e Borussia Dortmund, além do Valencia, onde foi revelado. O último clube do valenciano na Europa foi o Villarreal. Pela seleção espanhola, foram 19 jogos e 12 gols marcados, entre 2014 e 2019.

Sergio Reguilón - lateral-esquerdo, espanhol, 28 anos

Quando Reguilón apareceu na temporada 2018-19 colocando Marcelo no banco de reservas do Real Madrid, a expectativa era de que uma nova era pudesse começar na lateral-esquerda do clube merengue e da seleção espanhola (onde jogou 6 partidas).

O tempo passou, e Reguilón nunca se firmou como um lateral de primeiríssimo nível. Passou por Sevilla, Tottenham, Atlético de Madri, Manchester United, Brentford e, de novo, o Tottenham. Na temporada passada, jogou apenas 6 partidas e não teve o contrato renovado.

Há meses, comenta-se sobre uma possível volta ao Sevilla, mas o assunto esfriou desde o fechamento da janela.

Juan Bernat - lateral-esquerdo, espanhol, 32 anos

Com 18 títulos no currículo, é impossível dizer que a carreira de Juan Bernat não foi vitoriosa. O lateral espanhol foi titular do Bayern de Munique de Pep Guardiola e PSG na era mais rica do clube francês, acumulando conquistas nacionais.

Depois de sair da França, ele teve passagens discretas por Benfica, Villarreal e Getafe. Desde o fim da janela, procura um clube para dar sequência a uma carreira que, além dos títulos pelos clubes, teve 11 partidas na seleção da Espanha.

Jason Denayer - zagueiro, belga, 30 anos

O zagueiro, revelado pelas divisões de base do Manchester City, disputou duas edições da Eurocopa pela Bélgica, em 2016 e 2021. Foram, ao todo, 31 partidas pela seleção, no período da "geração de ouro".

Depois de uma passagem marcante de quatro anos pelo Lyon, Denayer passou uma temporada nos Emirados Árabes e duas no Al Fateh, da Liga Saudita. Sem jogar desde janeiro, Denayer já esteve na mira de Celtic, Girona, Porto e até do Grêmio, que observou o jogador no início deste ano, mas não avançou.

Dele Alli - meio-campista, inglês, 29 anos

O caso de Dele Alli é um dos mais impressionantes do futebol nos últimos anos: o inglês surgiu como fenômeno no Tottenham, com três temporadas muito acima da média, entre 2015 e 2019. No período, disputou a Copa de 2018 e a Euro de 2016.

Só que, uma série de problemas físicos e questões de saúde mental acabaram por cortar o caminho de Alli rumo ao topo do esporte. Depois de anos ruins no Tottenham, ele foi para o Everton, onde pouco jogou. Em 2022, tentou recomeçar no Besiktas, mas também não retomou o melhor momento.

Depois de revelar em uma entrevista em 2023 que havia sido vítima de abuso na infância e que tinha se internado em uma clínica de reabilitação, Dele Alli recebeu nova chance no Como, da Itália, mas atuou apenas 9 minutos. Ele está sem time desde julho, mas não anunciou o fim da carreira.

Miralem Pjanic - meio-campista, bósnio, 35 anos

Mais veterano da lista, o bósnio tem um currículo de dar inveja: passou por Lyon, Roma, Juventus e Barcelona, além de ter sido uma das referências da seleção da Bósnia — 115 jogos, 17 gols, 23 assistências e a Copa do Mundo de 2014.

Desde que terminou seu contrato com o CSKA Moscou, em junho, o experiente meio-campista está livre no mercado. Caso não encontre uma equipe em breve, a tendência é que ele anuncie a aposentadoria.

Esticar a carreira para tentar jogar uma segunda Copa do Mundo parece fora de questão: em junho deste ano, Pjanic despediu-se da seleção da Bósnia em uma cerimônia antes de uma partida das Eliminatórias.