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Mourinho e Villas-Boas encabeçam lista de dez portugueses livres até junho
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Na moda nos últimos anos, principalmente no Brasil com o sucesso recente de Jorge Jesus no Flamengo e Abel Ferreira no Palmeiras, a escola portuguesa de treinadores caminha para ter até dez nomes de peso livres no mercado a partir de junho, assim que terminada a temporada nas principais ligas na Europa.
Demitido no começo desta semana do Tottenham, da Inglaterra, José Mourinho encabeça a lista de desempregados badalados em Portugal, que já contava com André Villas-Boas, Marco Silva, Leonardo Jardim, Vítor Pereira, Rui Vitória e Bruno Lage.
O grupo, na verdade, vai ficar ainda maior nas próximas semanas, visto que Paulo Fonseca e Luís Castro estão de saída de Roma, da Itália, e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, respectivamente. Ambos não vão ter os contratos renovados (encerram em junho).
Outro que pode seguir o mesmo rumo é Sérgio Conceição, que também tem vínculo apenas até o meio do ano. Valorizado e com histórico de triunfos no Porto, tendo sido campeão nacional na última temporada, o ex-atacante de Lazio e Inter de Milão, da Itália, não definiu o futuro até agora. Há sondagens de fora, mas a renovação não está descartada - a permanência, inclusive, é o desejo do presidente portista Pinto da Costa.
Das opções que estão livres neste momento, Leonardo Jardim, ex-Monaco, da França, e Marco Silva, ex-Watford e Everton, da Inglaterra, são aqueles que estão parados há mais tempo: desde dezembro de 2019. Bruno Lage, por sua vez, ficou sem emprego em junho de 2020, quando foi demitido do Benfica, onde havia sido vencedor da Liga Portuguesa em 2018/19.
Ainda antes da virada de 2020 para 2021, Rui Vitória, que tem oito títulos no futebol português (entre Vitória de Guimarães e Benfica), perdeu o cargo no Al Nassr, da Arábia Saudita. Na mesma altura, Vítor Pereira não teve o vínculo estendido pelo Shanghai SIPG, mesmo depois de duas taças levantadas na China.
Velho conhecido do futebol brasileiro, sendo alvo do São Paulo em duas oportunidades, inclusive durante o processo de contratação de Hernán Crespo, André Villas-Boas pediu demissão no Olympique de Marselha, da França, na primeira semana de fevereiro deste ano, depois de um imbróglio nos bastidores com a diretoria.
Além de Villas-Boas, Leonardo Jardim, Marco Silva, Bruno Lage e Rui Vitória já foram temas de conversas concretas nos últimos meses em outros clubes do Brasil, como Atlético-MG, Flamengo e Santos.
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