Topo

Marília Ruiz

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Marília Ruiz: Os novos velhos ingredientes do futebol 2022

Rafael Vieira/AGIF
Imagem: Rafael Vieira/AGIF

30/12/2021 11h50

Um novo presidente da CBF.

Um novo chefe de arbitragem.

Dirigentes mais novos e novas gestões.

Um embrião de Liga.

Uma nova lei (Sociedades Anônimas do Futebol) e novos donos dos clubes.

Alguém aí espera um futebol brasileiro diferente em 2022?

Os sinais do final de 2021 não indicam isso - e aqui não cabem generalizações, mas contestações: modelos repetidos (para o bem e para o mal); e a manutenção de um calendário vilão.

Sei que a época do ano não combina com pessimismo e que as manchetes que o torcedor quer ler incluem a palavra reforços.

Sou realista.

Qual reforço será capaz (tinindo fisicamente) de jogar 70 jogos entre o final de janeiro e o final de outubro?

Sem procurar no Google: quem é o presidente da CBF; quais as novidades na gestão; quantos vices e diretores da gestão Rogério Caboclo seguem lá; em que estágio estão as investigações contra o ex-presidente da entidade?

Sobre a nova gestão da arbitragem e do VAR: fica o Alício Pena Júnior?; haverá novamente um curso infanto-juvenil das regras para que os critérios sejam minimamente parecidos?; a joça do VAR será avaliada?; as falhas da tecnologia serão sanadas?

Os dirigentes vão conseguir dar os dedinhos para que a Liga saia? Alguém conseguiu contar para eles que os clubes precisam coexistir para termos um campeonato?

Sobre as SAFs: não é a salvação, senhoras e senhores. Mas pode ajudar a ser.

A ver...