'Não quero Palmeiras protagonista, mas vencedor', diz candidata Leila

É oficial.

Leila Pereira é a candidata da situação do Palmeiras à presidência do clube. Em jantar que oficializou o que todo mundo já sabia, a empresária foi enfática sobre planos audaciosos para o futebol, mas como uma tradicional dirigente de clube acenou com atenção especial ao clube social.

"Não quero um Palmeiras protagonista em campo, mas vencedor. Sou assim", disse ela, para em seguida ser muito aplaudida por conselheiros e apoiadores que lotaram o jantar de lançamento da candidatura em São Paulo.

De verde e branco, foi firme ao microfone, mas fez questão de amenizar o pronome "eu" em cada promessa - sabe-se que dentro do clube a pouca resistência que ela sofre tem a ver com o fato de ser uma figura carismática ou vaidosa (depende do conselheiro incomodado). Agradeceu o apoio do atual presidente Maurício Galiotte, mas fez questão de deixar claro que o Palmeiras novamente vencedor começou ainda antes, em 2015, muito graças aos milhões pagos pelo patrocínio de suas empresas. Não deixou claro como será a separação patrocinadora/presidente, mas deixou claro que vai dar atenção tanto ao parque aquático ("que precisa der renovado"), como à construção de um hotel para categoria de base.

Experiente empresária e negociadora, Leila sabe que, mais do que provar que está pronta para ser presidente de um clube, vai precisar provar que pode ser melhor que qualquer um que está no Palmeiras desde 1914 (como diria Joelmir e repetiria Mauro Beting, desnecessário explicar essa diferença para quem é palmeirense).

"Hoje é o dia mais importante da minha vida", afirmou Leila para fechar a noite e mostrar que essa diferença está bem clara para ela.