Marília Ruiz: A data-Fifa, e a vida como ela está (pior) escancarada
Estão nas manchetes a quantidade de jogos que o Flamengo fará na semana, a quantidade de jogadores que desfalcam seus times, as crises que pululam aqui e ali por causa de times que não treinam e, portanto (segundo os técnicos), não jogam. Se procurar bem, escondidinho que seja, tem também alguma coisa de Seleção Brasileira e os 50 jogos de Tite.
Toda essa insanidade tem explicação: ninguém quis abrir mão de nada.
Nada.
Resolvemos ignorar a pandemia do novo coronavírus e seus efeitos econômicos, sociais, culturais. Ignoramos (isso já é histórico) que o movimento de translação da Terra segue com a mesma duração.
Apenas ignoramos os fatos, e seguimos a nossa vida como ela era e agora é (piorada).
Tivemos então os finais (diversas fórmulas) dos Estaduais como programados. Temos então o mesmo campeonato de 38 rodadas. A mesma Copa do Brasil. As mesmas Libertadores e, claro, a supimpa mesma Sul-Americana. A cereja do bolo? O mesmo modelo de eliminatórias para Copa com jogos sem fim para o final que já conhecemos...
Tudo isso porque, claro, os nossos dirigentes maravilhosos, bem preparados e espertinhos tinham certeza que batava que fingissem que nada havia conhecido que os contratos e as verbas seriam as mesmas... Teve até dirigente que descobriu a pólvora, foi ao presidente da República para mudar lei e assim faturar ainda mais! Bom, sabemos todos os resultados: insegurança jurídica, contratos quebrados, jogos fantasmas, jogadores desgastados e receitas... diminuídas.
Parabéns aos envolvidos.
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