Marília Ruiz: O VAR sob os olhos da chefia

Não se trata de discutir o uso do VAR no Brasileiro. Trata-se, entretanto, de um ajuste fino pelo qual a ferramenta precisou passar nas últimas semanas.

Capitaneado pela cúpula da CBF e por presidentes alguns clubes da série A, uma série de reuniões informais trataram do tema. A percepção geral é que Leonardo Gaciba, chefe da arbitragem nacional, precisa trabalhar para que os critérios do uso do VAR não sejam tão díspares e que o os árbitros em campo sejam menos dependentes da "cola eletrônica".

O estopim da pequena crise foi o gol anulado por impedimento do são-paulino Luciano contra o Atlético-MG no último dia 3. O que era para ser uma indiscutível intromissão do árbitro de vídeo, já que se tratava de um lance de impedimento, causou comoção dentro da CBF e nos clubes. A tal ferramenta "100 %" eficaz foi colocada em xeque ao se provar claro que a, digamos, inabilidade eventual dos operadores da tecnologia afeta a aferição dos lances de impedimentos.

O próprio presidente da CBF tem conversado diretamente com os dirigentes insatisfeitos e também com Gaciba. Rogério Caboclo também se reuniu mais de uma vez com o chefe da arbitragem para falar do tema.

O acordo de cavalheiros entre as partes inclui um esforço da arbitragem para o uso do VAR dentro do dos limites do lema "mínima interferência, máxima eficiência" e um pedido para que as conversas sobre a arbitragem sigam em OFF. Tudo sob a supervisão da chefia.

A ver...