Ministérios do Esporte da América do Sul adiam competição. E agora? E daí?
A Conmebol insiste e planeja a volta da Libertadores para o segundo semestre. Anteontem, o secretário-geral adjunto da entidade, Gonzalo Belloso, disse em entrevista a uma rádio argentina que existe até a chance de a final ficar para o começo de 2021, mas que a Libertadores-2020 está mantida.
Faltou combinar melhor com os ministros e secretários de Esporte dos países sul-americanos.
Com cenários muito distintos, os países do continente têm também lidado de formas muito diferentes com a pandemia do coronavírus - com resultados também (de novo) muito distintos.
Foi decidido em reunião realizada na última terça-feira que os Jogos Sul-Americanos Escolares de 2020, que seriam disputados no Brasil em dezembro, fossem adiados para dezembro de 2021.
A decisão UNÂNIME (destaque-se) foi tomada por representantes dos 13 países que integram o Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude). Além do André Alves, secretário adjunto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania (Brasil), participaram do encontro ministros de esporte, secretários e dirigentes esportivos da Argentina, Bolívia, Bonaire, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, Suriname e Guiana.
É claro que não se compara a Libertadores com os Jogos Escolares Sul-Americanos, mas, quando os ministérios e secretaria de Esporte do continente se reúnem e decidem adiar uma competição esportiva por causa de uma pandemia e de como ela está impactando a região, não custa lembrar que futebol é esporte (não é só negócio)... Por mais patrocínio, dinheiro e política que envolva, futebol é ainda esporte.
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