Paulista-20: Em reunião sem resultado prático, data-limite foi rejeitada
Tudo como antes. Uma repetição de intenções: em respeito aos contratos de direitos de transmissão e aos compromissos com patrocinadores, a FPF decidiu em reunião por vídeo-conferência nesta quarta que, quando puder, o Paulista terminará com jogos de portões fechados e com testes de saúde para jogadores, comissão técnicas e arbitragem.
Em pouco mais de duas horas, dirigentes dos clubes da Série A-1 do Estadual até tentaram estender a conversa e a pauta.
A Inter de Limeira, por exemplo, por meio de seu CEO, Enrico Ambrogini, pediu que fosse estabelecido um limite para a retomada do Estadual - isso porque a maioria dos clubes não tem dinheiro para manter indefinidamente elenco. Mas a proposta foi rejeitada.
"Tentamos avançar e falar sobre uma data-limite, mas esse assunto não foi tratado. Ficou decidido apenas que voltará o campeonato quando as indicações das autoridades de saúde permitirem. No caso da Inter, por exemplo, essa data é 16 de maio para que eu não tenha que renegociar contratos ou cortar salários. Se voltar em junho ou julho, por exemplo, corremos o risco de ter apenas 15 ou 16 jogadores", disse o CEO da Inter de Limeira em entrevista a essa blogueira e seus companheiros do "Bola Rolando" do Bandsports.
Na próxima segunda-feira será entregue o protocolo de saúde dos médicos dos clubes capitaneado por Moisés Cohen. Depois disso e do anúncio do governador João Dória (PSDB-SP) sobre a prorrogação (ou não) da quarentena no Estado de SP, os clubes voltarão a se reunir na semana que vem.
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