(In)Verdades definitivas
Então Dudamel já se foi.
Foi-se junto com o ano do Atlético-MG, eliminado precocemente (e de forma vexatória) da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil.
Mas os modernos analistas de desempenho não acham razoável demitir o treinador com tão pouco tempo de trabalho. Com todos os argumentos a favor do binômio estabilidade/profissionalismo, com tudo de errado que fez e faz a direção do Galo, lamento informar a geração Z e o fã-clube dos adoradores de posse de bola que não há verdades definitivas no futebol: não há razoabilidade que supere a vida como ela é em derrotas como a sofrida para o Afogados-PE.
A demissão de Dudamel é bem razoável. Acreditem.
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Quatro jogos em vencer, mas há quem diga que Tiago Nunes, à la irmão caçula que é café-com-leite no pega-pega, não pode ser criticado.
Aparentemente, entretanto, nem ele mais acredita totalmente nisso: o técnico assumiu, pelo menos, culpa pela inexplicável escalação seguida de Yoni González.
Ainda está difícil de entender os critérios de escalação/alteração tão díspares. Não é razoável que depois de tanto treino fechado ainda haja tanta falta de convicção em perceber, ao menos, o óbvio: talvez o segundo tempo do Corinthians contra o Santo André (mesmo aquático) lhe dê algumas pistas.
O Corinthians cria. Legal. O horizonte corintiano é promissor. Legal. A mudança de "filosofia" requer tempo. Sim. O Estadual é supervalorizado. Há controvérsias... Mas sem querer surpreender ninguém: não ganhar de ninguém não chega a ser legal.
Agora Tiago Nunes tem 10 dias para treinar mais um pouco escondidinho para mostrar algo novo no Campeonato Paulista. Até lá, por causa da tabela, o time pode cair para lanterna do seu grupo.
Mas a posse de bola... Essa segue supimpa.
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