O futebol infantiloide
Tivemos nesta semana a divulgação de que o técnico Tiago Nunes chegou ao Corinthians com uma cartilha de bons modos.
O detalhamento das "regras" chega a ser risível: grosso modo, atletas profissionais de alto rendimento muito bem remunerados precisam estar sob a batuta de algum bedel que os lembrem que precisam dormir no horário certo, comer no horário certo, treinar (sim, são jogadores, né?) e se comportar como pessoas civilizadas à mesa.
Seria fácil dizer que o tratamento infanto-juvenil a que estão acostumados os jogadores de futebol é desnecessário.
Mas aí vem a rapaziada do PSG para dar razão a tanto "cuidado"...
Fotos "auto-vazadas" e vídeos postados de um triplo aniversário dias após (mais) uma derrota na Champions League abriu outra crise entre vestiário e diretoria de um clube que quer ser gigante, mas que esbarra sempre em comportamentos "minúsculos" dos seus muitos craques.
Todos os milhões, profissionalismo e precoces responsabilidades que a maioria dos jogadores carrega não costumam vir junto com o mínimo de maturidade. Ao mesmo tempo, aparentemente, os "maduros" donos do negócio ainda não aprenderam uma forma adulta de lidar com suas joias.
Como diria o psiquiatra suíço Carl Jung (1875-1961), fundador da psicologia analítica, "em todo adulto espreita uma criança que nunca está completa e que solicita cuidado, atenção e educação incessantes".
Põe incessante nisso!
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